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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 8 anos de publicações diárias especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
O psicólogo forense Carlos Poiares advertia esta semana que a crise fez aumentar a população que recorre aos tribunais devido à perda das casas e aos divórcios, alertando para o risco de maior exclusão social destas pessoas.
«Esta crise veio acima de tudo criar novas necessidades» que exigem a intervenção da psicologia forense, disse o especialista, em declarações à agência Lusa à margem do Congresso Internacional da Área de Psicologia Forense e da Exclusão Social - Caleidoscópio de Vida, que decorre até amanhã em Lisboa.
O psicólogo forense e presidente da “Psijus - Associação para a Intervenção Juspsicológica” disse na sua intervenção no congresso que «a crise está a levar as pessoas a tribunal e ao aumento das ruturas da conjugalidade», o que «acarreta um nível de exclusão muito elevado e problemas graves ao nível das crianças».
«Na população criminal [nas prisões] os aumentos não são significativos, segundo os dados, mas a população que está em tribunal» por causa de problemas resultantes do desemprego, como a perda da casa por hipoteca, está a aumentar, assim como os divórcios, que trazem «efeitos nefastos», adiantou.
Deu como exemplo o impacto que têm nas famílias, sobretudo nas crianças, as situações de divórcio, de desemprego, o aumento do horário de trabalho e a redução do subsídio de desemprego e do rendimento social de inserção.
«A crise provoca nas crianças um sofrimento inerente ao sofrimento dos pais e da família», porque assistem «à partida dos irmãos mais velhos que tiveram de emigrar devido ao desemprego e veem os pais desempregados», entre outras situações.
Carlos Poiares sublinhou que estas são «novas necessidades» que estão a surgir na área de trabalho da psicologia forense.
«O psicólogo forense não é um assistente social, mas conhece os meandros da exclusão, porque a população forense é cada vem mais uma população que está a paredes meias com uma situação de exclusão», sustentou.
Perante estas situações, Carlos Poiares alertou na conferência, promovida pela Universidade Lusófona, que, «se os poderes continuarem cegos, surdos, mudos e não houver um trabalho psicoinclusivo com estas populações, alguma coisa irá acontecer».
Advertiu também para os riscos de, em tempos de crise, se legislar muito e «nem sempre bem».
«Há áreas que não precisam de tanta lei, precisam é que a lei seja mais ligeira e que produza efeitos», disse, rematando: «Às vezes os governos acham que o PIB aumenta com a produção legislativa».
Para Carlos Poiares, uma «boa maneira» de lidar com esta crise seria baixar o tempo da jornada de trabalho, ao contrário do que tem sido feito: «Podia ser apenas simbólico», mas teria efeitos positivos.
«As pessoas estão desinvestidas e é muito fácil passar para o lado da exclusão, é muito fácil deixar-se de estar integrado», alertou.
Nao fumes menos que nao é preciso!🤦♂️
Qualquer "patrão" português que possa fazer o trab...
Completamente de acordo com o artigo. Há que desta...
"injustiças de uma administração governativa que, ...
Desculpe, mas não consigo entender que mensagem qu...
Já não é graxismo ou lambebotismo que se diz!! Ago...
Volto a parabenizar: Bem haja este blog!
Ainda não viram que querem nos aproximar cada vez ...
Lamento não concordar, mas à luz da realidade o q...
É verdade que a falta de oficiais de justiça é not...
Com o lema:"As Leis da República são para cumprir"
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O MJ que espere por mais de cerca de 3 anos para ...
BEM VERDADE!
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Greve de meia hora!!! Nesse mesmo dia o trabalho ...
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Já não houve uma greve de alguns minutos, 15 ou 30...
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O Sonho:Sonhei que, os dois sindicatos se uniam.- ...
A única!!!??? Abra os olhos colega é por andarmos ...
Está na altura dos dois sindicatos se juntarem e p...
Quando este governo foi eleito, agora é que é... O...
ministra e governo só empurram com a barriga! gent...
ao anónimo de 23.02.2021 às 08:10, o que faz senti...