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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 8 anos de publicações diárias especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Esta página na Internet tem servido como ponto de encontro, entre outros, dos mais de 600 candidatos ao ingresso na carreira de Oficial de Justiça no movimento extraordinário em curso.
Especialmente estes candidatos, ao longo dos últimos meses, têm acedido e colocado inúmeros comentários (neste momento mais de 2100) sobre diversos assuntos mas especialmente centrados nas problemáticas do concurso.
Ao longo destes meses e na enxurrada de comentários pelos diversos artigos publicados, foram-se abordando temas variados, interessantes e com aportações esclarecedoras, mantendo-se até conversas entre os comentadores que serviram para elucidar não só os próprios mas todos os leitores.
Todos os comentários colocados nesta página não passam por qualquer tipo de verificação prévia ou moderação (leia-se censura) como sucede em tantos outros sítios, nem são censurados em momento posterior, embora tenha havido solicitações nesse sentido, tendo sido apenas eliminados, a pedido dos leitores e dada a insistência e flagrante contaminação, de uma intrusão com intuitos publicitários de alegados empréstimos financeiros, tendo sido o autor devidamente advertido do procedimento.
A liberdade de expressão acontece de facto nesta página, não sendo obrigatório qualquer tipo de registo, sendo possível o comentário anónimo ou com alcunha e não havendo sequer qualquer controlo de endereços de IP.
Pese embora este sítio seja assim aberto, tal abertura não tem sido sempre aproveitada de forma correta ou construtiva e disso mesmo se queixam muitos outros comentadores, perante comentários desadequados e desenquadrados ou sem a devida postura de tolerância perante os outros.
É certo que a Internet e o anonimato permitem que aquilo que há de mau nas pessoas possa vir ao de cima, sem quaisquer filtros, e é precisamente isso que a generalidade dos comentadores contesta e mostra desagrado relativamente a comentários não só desadequados mas contendo até grau desnecessário de agressividade.
Vem isto a propósito não só da leitura dos últimos comentários, que, aliás, constituem uma constante dos últimos meses, mas também a propósito de um artigo ontem publicado sobre este mesmo assunto, que aborda precisamente os comentários negativos e anónimos publicados na Internet.
Por considerar que possa ter interesse, a seguir se reproduz tal artigo.
«Remoer emoções negativas e procurar uma espécie de vingança sobre elas nunca foi positivo. No entanto, a Internet e as redes sociais proporcionam que isto se faça mais facilmente e de forma impune, por estarmos protegidos pelo ecrã do computador. É comum recebermos nos nossos “feeds” das redes sociais mensagens de amigos que estão carregadas de ódio e sentimentos negativos. Ir ao Facebook, por exemplo, e escrever algo sobre um amigo que desiludiu ou o chefe que passou um raspanete pode criar a falsa sensação de vingança e orgulho.
No entanto, partilhar uma frustração deste género com um amigo, através de uma mensagem ou e-mail, ou com o mundo, através das redes sociais, apesar de proporcionar uma sensação de alívio imediata, vai trazer mais ódio e agressividade num segundo momento, mostram os estudos. E mais, as pessoas que o fazem de forma anónima são as que mostram índices mais altos de agressividade.
“Só porque uma coisa nos faz sentir melhor não quer dizer que seja saudável”, explica Brad Bushman, professor de comunicação e psicologia na Universidade The Ohio State, em Columbus, nos Estados Unidos, em declarações ao “Wall Street Journal”.
Frequentemente estas pessoas começam a alienar amigos e família, preferindo as redes sociais para expressar os seus sentimentos, revelando problemas de controlo de raiva. Além disso, não podemos esquecer que o que colocamos na Internet fica lá para sempre e, mais tarde, pode ser prejudicial para a nossa vida pessoal ou profissional.
O psicólogo conduziu vários estudos que mostram que extravasar raiva e frustração desta forma não é benéfico. Em todos, percebeu que as pessoas que têm tendência para “ruminar” os assuntos são as que têm mais propensão para a agressividade.
O filósofo Aristóteles defendia a “Kátharsis” (catarse), ou seja, a purga das emoções, libertando-as. Mais recentemente, o psicanalista Freud defendeu o modelo hidráulico, que defendia que se uma pessoa não liberta a raiva que guarda dentro de si, esta vai crescer e pode atingir níveis perigosos.
Nos dias de hoje, Bushman diz que a maioria das pessoas ainda acredita nesta tese, mesmo que não existam estudos científicos que a provem.
Antes da Internet existir, para aliviar sentimentos negativos contra alguém era comum telefonar ou fazer uma visita pessoal. Isto criava mais tempo para reflexão e para ver a situação de outros ângulos. Além disso, a interação permitia um maior controlo sobre as nossas emoções e perceber quando é que os limites estão a ser ultrapassados.
Bushman recomenda que, em vez de endereçarmos ao mundo a nossa raiva e frustração através da internet, devemos focar-nos nos componentes psicológicos e cognitivos da nossa raiva.
Assim, deve adiar uma resposta imediata à situação que o aborreceu, tentando acalmar-se contando até dez, respirando fundo e ouvindo música calma. É ainda útil desligar o computador e o telefone até que a raiva se dissipe e ainda bloquear o número da pessoa em causa, para não cair na tentação de enviar uma mensagem.
Depois, distraia a mente com a leitura de um livro, uma caminhada ou outra atividade que seja incompatível com raiva. O importante é distanciar-se da situação e da pessoa que desencadeou os sentimentos negativos que vive.»
Artigo subscrito por Joana de Sousa Costa in “SapoLifeStyle”
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