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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 8 anos de publicações diárias especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
"É uma emergência nacional transformar a Justiça numa prioridade", assim o afirmava a bastonária da Ordem dos Advogados (OA), aquando da iniciativa desta Ordem, denominada “Barómetro da Justiça: Desafios para um Pacto Futuro” que decorreu recentemente no Porto.
Já no Jornal 2 da RTP, a bastonária da OA diria que "houve um tempo de rutura [com a anterior ministra da justiça quando impôs uma reorganização dos tribunais] mas, depois de cada uma das profissões na justiça ter feito a sua crítica [e autocrítica] é agora o tempo de encontrar bases para o diálogo".
Mais diálogo e compromissos foram as principais conclusões do debate mas um diálogo que também tem que passar pelo poder político, ainda que todos os atores do sistema defendam que devem ser eles a assumir o impulso para que se evite nova reforma impositiva.
Para os Oficiais de Justiça é também claro que a Justiça deveria ser – finalmente – uma emergência nacional, mas já não uma prioridade mas uma verdadeira urgência.
Os Oficiais de Justiça sentem diariamente na pele as fragilidades do sistema e também diariamente se esforçam, pese embora os parcos meios e muitas vezes até com muita imaginação, para superar as fragilidades do sistema e permitir que a pesada máquina judicial continue em movimento, apesar do lento movimento, em alguns locais mesmo quase a parar.
Para os Oficiais de Justiça, os anos de desleixo a que o sistema foi votado, tal como os próprios Oficiais de Justiça, não só impossibilitam o bom funcionamento do sistema como também não permitem aos próprios Oficiais de Justiça manterem o ânimo que já tiveram, imperando o desalento, em número considerável e com tendência a aumentar.
Tal como a bastonária da OA dizia, é a justiça de facto uma emergência nacional mas não no sentido em que neste momento a encara o Ministério da Justiça com as suas pequenas medidas embelezadoras, com tecnologias diversas que visam dar uma nova imagem, imagem esta que, no entanto, consiste apenas nisso: numa imagem e que não reflete a realidade.
É de facto uma emergência nacional que a Justiça seja objeto de uma especial atenção mas, desta vez, naqueles que constituem a base e a sustentação do seu funcionamento. Se se quer um funcionamento do sistema que seja mais eficiente, há que prestar atenção àqueles que sustentam o funcionamento desse sistema.
Pelo contrário, caso não seja intenção deste Governo, tal como dos anteriores, resolver cabalmente e de forma definitiva o mau funcionamento da justiça, então basta continuar a esquecer os Oficiais de Justiça e continuar nas vãs alterações de reformas e contrarreformas do mapa judiciário, muitas alterações legislativas, aplicações para telemóveis, Internet para as salas de testemunhas, videoconferências, máquinas de envelopagem, etc.
Claro, quem não está de greve está a trabalhar nor...
E os oficiais de justiça são obrigados a fazer o t...
Razões pessoais é o que se diz quando não se quer ...
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Dimitiu-se Administrador Judiciário da Comarca do ...
... são 17.00h. Começaram a contar as horas extra ...
Eu escrevia...Afinal, este é um espaço de partilha...
Não diria melhor.Não há vontade para tal.Porquê?Te...
eheh
???????É da vacina????
Hoje devia actuar o IROJ, intervindo ou resgatando...
ehehe! nem muge nem tuge! tudo dito!
Seria tão bom se a leitura da decisão sobre o caso...
Excelente iniciativa.
Concordo, em parte. Mas considero que o problema é...
Acredito que sim. Espero que não chegue ao Grandol...
https://www.facebook.com/groups/oficiaisdejustica....
"E depois do adeus" de Paulo de Carvalho!
E qual é?
Só há uma resposta digna!
Ressalvo supra "esplendor".
A oligarquia no seu máximo explendor. Dito de outr...
É já na próxima 2ª feira que vamos saber se a clas...
Greve, já. eGreve, depois, então.