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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Num estudo da “Euromonitor International” divulgado recentemente pelo Financial Times, conclui-se que os elevados níveis de crescimento das últimas três décadas na China permitiram aumentar os salários médios dos trabalhadores da indústria chinesa, colocando as remunerações em níveis que já ultrapassam o Brasil e o México e "estão quase a apanhar a Grécia e Portugal".
Os níveis de produção da indústria chinesa são quase lendários. O forte investimento no setor secundário e os vastos recursos naturais juntaram-se à quantidade incomum de mão-de-obra disponível e permitiram manter um ritmo de crescimento que apenas agora começa a ter par na Índia.
Entre 2005 e 2016, o salário médio por hora terá aumentado para cerca de 3,4 euros, um valor que fica acima de outras economias vistas como competitivas devido aos baixos salários e acima daquelas que são definidas como "as economias mais fracas da zona euro". Em Portugal, por exemplo, o salário médio na indústria contabilizado no estudo é cerca de 4,23 euros.
A “Euromonitor International” coloca a séria hipótese dos próximos anos trazerem uma China ainda mais forte e trabalhadores da indústria mais bem pagos, invertendo a tendência histórica na relação com a Europa. Pode então passar a ver-se uma economia portuguesa competitiva graças aos salários baixos, um cenário para o qual se começou a caminhar com a aplicação das reformas durante o programa de ajuda externa da “troika”.
Portugal, que já foi apelidado da China da Europa, está de facto agora mais perto daquela economia e detém fortes possibilidades de vir a ser ultrapassado, em face da proximidade crescente dos valores indicados.
Para além das políticas de menosprezo e depreciação dos trabalhadores portugueses, cuja responsabilidade se atribui, de certa forma, injustamente à “Troika”, recordemos que tal desdém não nasce com a “Troika” mas nasce no seio dos próprios portugueses, muito antes, numa mentalidade que ainda hoje continua a penalizar os trabalhadores, a par das super-milionárias trafulhices financeiras e bancárias a que assistem impávidos os ditos trabalhadores, agora pomposa e hipocritamente apelidados de colaboradores que pacientemente entregam s declarações de IRS e pagam todos os seus impostos sem que haja qualquer avaria informática, por pequena que seja, que lhes evite ou atenue a pena fiscal, tal como acontece às grandes transações financeiras para paraísos fiscais que, de tempos a tempos, e ao contrário dos trabalhadores, sofrem de problemas técnicos e informáticos, com apagões e outros ões que tais.
É incontornável que o atual Governo “geringonçal”, por efeito do seu próprio suporte de esquerda, tem feito um esforço notável no sentido de inverter as políticas encetadas pelo anterior Governo de subestimação dos trabalhadores, repondo, paulatinamente, alguns dos direitos antes retirados.
Há, no entanto, e ainda, um longo caminho a percorrer no sentido de reforçar e de incrementar os direitos e as remunerações dos trabalhadores portugueses que, embora europeus, são ainda tão chineses em termos laborais.
Em relação aos funcionários públicos, a FESAP e o STE reuniram ontem com o Governo, estando presente a Secretária de Estado da Administração Pública, vindo a anunciar que o Governo não vai descongelar as progressões nas carreiras mas vai antes empatar um pouco, provavelmente até a um momento mais próximo das eleições legislativas e não das próximas autárquicas, fazendo para já um levantamento dos funcionários públicos que estão em condições de progredir na carreira, o que deverá ocorrer até ao final de maio.
Este levantamento pretende servir de base à preparação dos orçamentos dos serviços a partir de junho. Comprometendo-se o Governo a iniciar em 2018 o descongelamento de carreiras, de forma gradual, e através da aplicação de critérios que ainda não são conhecidos.
O descongelamento gradual em 2018 pode vir a ocupar o ano todo e, sendo as eleições em 2019, em termos de calendário eleitoral, estas iniciativas fazem todo o sentido.
"O Governo prepara-se para fazer o levantamento do número de funcionários que estão em condições de progredir, na expectativa de que os orçamentos dos serviços que hão de integrar o orçamento do estado de 2018 possam contemplar as condições necessárias," afirmou José Abraão da FESAP.
Depois do inflamado ultimato da FESAP no congresso da UGT, sob a ameaça de greve, conforme aqui anunciamos no artigo de 27MAR, eis que volta a bonança com a promessa a prazo.
Muito simples.Quem ganhar as eleições deve formar ...
Fica-lhe bem considerar-se incluído.
Não sei porque não o li. Era sobre o A.Vent. do Ch...
o senhor está mesmo desmesuradamente sensível e os...
Muito triste, sim, mas não é só um que assim se ex...
O comentário em questão injuriava duas pessoas con...
Dizer que um colega se expressa como um porco é si...
A realidade é muito simples, deixe-se de lamúrias ...
Peço desculpa mas não cheguei a visualizar o comen...
"...preferindo expressar-se como porcos...". A sua...
Não teve direito a lápis azul, porque o lápis azul...
Não assuste os Cheganos que eles ainda têm esperan...
Sindicatos, DGAj e companhia,Onde está o dinheiro ...
e não é que o comentário das "09:01" teve direito ...
Mas na dita classe normal contentava-se com os 10%...
Se os juizes começam a achar que estão a ficar mal...
Nem sempre! Existe uma fragância da Calvin Klein q...
A paranoia caracteriza-se também por o indivíduo d...
Se isso for verdade, tenho apenas uma palavra:GANA...
" Portanto, no mundo da justiça, temos agora na AS...
Tem a greve da parte da tarde, ainda quer mais gre...
O que significa para si o colapso?
Ora ai está!Tudo sempre para os mesmos.perderam a ...
Verdade
Verdadinhatriste realidade mesmo