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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Depois de divulgado o Anteprojeto do Estatuto dos Oficiais de Justiça, tem sido gerada uma saudável discussão e pensamento crítico sobre os vários aspetos que carecem de ser alterados. Aliás, há mesmo que até considere que há aspetos tão maus e tão flagrantes que só podem ter sido ali colocados propositadamente para depois serem calmamente retirados, querendo assim demonstrar a benevolência das cedências na mesa negocial, apelando à contraparte (sindicatos) idênticas cedências noutros aspetos que reivindicarão.
Sim, claro que parece incrível que o Governo assim proceda, mas há aspetos tão flagrantes que não se acredita que possam ter sido assim colocados neste esboço sem tal segunda intenção, sabendo de antemão que é para retirar.
Caso não seja essa a verdadeira intenção camuflada do Governo e seja mesmo uma intenção séria e convicta, então estamos mesmo mal e muito pior do que aquilo que se possa imaginar, pois há ali propostas inimagináveis.
Entretanto, enquanto se vai analisando a coisa ao longo do verão, não haverá greve alguma no período sensível das listas para as eleições autárquicas, pelo menos por parte dos Oficiais de Justiça.
Pelo menos, as portas dos tribunais estarão abertas e lá estará alguém para receber as listas e, garantidamente, até às 17H00, já não sendo garantida a continuação até às 18H00, em face da greve recém decretada pelo SOJ, após as 17H00, pelo que o horário normal especial até às 18H00 para a receção das listas, poderá ficar prejudicado em uma hora, caso os Oficiais de Justiça que estejam ao serviço optem por aderir a essa greve.
O Ministério da Justiça fica, assim, com este assunto resolvido, mantendo os Oficiais de Justiça sossegados e entretidos até setembro.
No dia de ontem, o SFJ, divulgou uma nova informação, abordando a questão do anteprojeto do EOJ. Nesta informação, refere-se que é intenção deste Sindicato não aguardar até à reunião do final de agosto mas apresentar antes, já até ao final do corrente mês de julho “uma análise crítica ou mesmo uma contraproposta ao documento”.
Com tal propósito de apresentar tal análise crítica ou contraproposta antes do tempo, talvez para alegar ser o primeiro a entregar o trabalho, como fazem os alunos rápidos nas escolas, apesar de entregarem as provas com erros, talvez fosse preferível agir com mais calma, mais reflexão e sem tal pressa de despachar o assunto, tanto mais que se torna uma ação inútil por não ser o tempo próprio para o fazer e não aportar qualquer benefício, bem pelo contrário, podendo incorrer no risco de, com a pressa, cometer algum lapso.
Tendo sido estabelecida uma calendarização para a apreciação do projeto, não serve de nada apresentar, antes dos prazos combinados, qualquer contraproposta, porque, simplesmente, não surtirá qualquer efeito, e vai servir apenas para a vã vangloria de ter sido o primeiro.
De todos modos, o SFJ apela à participação dos Oficiais de Justiça na análise e sugestões para a melhoria do projeto: “Chegou o momento de todos nós, incluindo aqueles que nas redes sociais, na “sua” secretaria, nos corredores dos tribunais, têm opinião (e ainda bem!), sugestões, propostas, críticas, etc. que assumam agora uma atitude pró-ativa e façam chegar ao sindicato essas propostas”.
Relativamente a este apelo, nota-se a habitual confusão e dificuldade em aceitar opinião contrária, por parte do SFJ, embora tal não seja, obviamente, admitido. Note-se que o apelo é dirigido àqueles que passam o tempo a ser críticos, seja lá onde for, na Internet, nas secretarias, nos corredores, para que “assumam agora uma atitude pró-ativa”, como se antes, a sua atitude crítica que implica uma atitude reflexiva que é diferente de uma atitude conformista e paralisada, não fosse uma verdadeira atitude pró-ativa. Isto é, o SFJ considera que tudo o que antes foi dito por aí não interessa para nada e não serviu para nada e que a única verdadeira atitude “pró-ativa” é agora a colaboração com aquele Sindicato.
O SFJ, ao dirigir tais palavras aos Oficiais de Justiça: “assumam agora uma atitude pró-ativa”, está a desconsiderar os Oficiais de Justiça, fazendo tábua-rasa de tudo o que antes sucedeu e tudo o que antes os Oficiais de Justiça assumiram e se pronunciaram, para que “assumam agora uma atitude”, como se antes nunca houvesse havido tal atitude.
O SFJ lida muito mal com as atitudes quando não lhe são favoráveis, detesta as redes sociais e os grupos do Facebook onde se critica abertamente e abundantemente a atitude nada pró-ativa do sindicato, aliás, até nos comentários da sua própria página do Facebook.
Os Oficiais de Justiça têm vindo sempre a reagir e a agir; têm vindo sempre a ter uma atitude pró-ativa, embora dentro das suas limitações óbvias de indivíduos isolados, não organizados, com o peso do trabalho diário carregado aos ombros nos tribunais e nos serviços do Ministério Público e com a sensação e o sentimento de estarem deficientemente representados por falta de uma verdadeira pro-atividade sindical.
Impetrando os Oficiais de Justiça para que “assumam agora uma atitude pró-ativa”, o SFJ vem manifestar a ideologia infeliz de que tudo aquilo que se passa fora do seu mundo é mau, fraco e insignificante e que só à luz do brilhantismo daquele seu mundo interno é possível alcançar a luz pura e livrar-se de todas as impurezas de atitudes anteriores que nunca foram consideradas como “pró-ativas”.
Rejeita, deitando fora, todo um manancial e potencial crítico desta enorme massa crítica que se mexe na realidade da profissão e que sempre a defendeu e defende, embora para o efeito, tivesse, necessariamente, que dirigir críticas negativas àqueles que lhes custava ter “uma atitude pró-ativa”.
Por fim, pese embora a infelicidade do conteúdo do chamamento, há que considerar que há um chamamento de facto e que é necessário agir em conformidade. Os Oficiais de Justiça já começaram a manifestar, e por todo o lado, os aspetos que lhes foram saltando à vista na leitura, ainda que rápida, que já fizeram e assim bem se vê que estão a ter uma atitude não só pró-ativa, como extremamente reativa, quase ao segundo e que, com tal reação e atitude, estão a obrigar o próprio SFJ a ter que acompanhar o ritmo, isto é, a ter que ter uma diferente atitude, porque os Oficiais de Justiça lhe apelam, de igual forma, para que “assumam agora uma atitude pró-ativa”, pois é essa pesada máquina sindical que carece de assumir agora essa atitude que de outros veio, erradamente, requerer.
Pode aceder à informação sindical do SFJ aqui pontualmente referida através da seguinte hiperligação: “SFJ-Info”.
Para quando uma ação dos sindicatos para executar ...
Muito simples.Quem ganhar as eleições deve formar ...
Fica-lhe bem considerar-se incluído.
Não sei porque não o li. Era sobre o A.Vent. do Ch...
o senhor está mesmo desmesuradamente sensível e os...
Muito triste, sim, mas não é só um que assim se ex...
O comentário em questão injuriava duas pessoas con...
Dizer que um colega se expressa como um porco é si...
A realidade é muito simples, deixe-se de lamúrias ...
Peço desculpa mas não cheguei a visualizar o comen...
"...preferindo expressar-se como porcos...". A sua...
Não teve direito a lápis azul, porque o lápis azul...
Não assuste os Cheganos que eles ainda têm esperan...
Sindicatos, DGAj e companhia,Onde está o dinheiro ...
e não é que o comentário das "09:01" teve direito ...
Mas na dita classe normal contentava-se com os 10%...
Se os juizes começam a achar que estão a ficar mal...
Nem sempre! Existe uma fragância da Calvin Klein q...
A paranoia caracteriza-se também por o indivíduo d...
Se isso for verdade, tenho apenas uma palavra:GANA...
" Portanto, no mundo da justiça, temos agora na AS...
Tem a greve da parte da tarde, ainda quer mais gre...
O que significa para si o colapso?
Ora ai está!Tudo sempre para os mesmos.perderam a ...
Verdade