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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 8 anos de publicações diárias especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Esta semana, finalmente, a DGAJ sentiu necessidade de dar algumas informações às centenas de candidatos ao ingresso na carreira de Oficial de Justiça e lá acabou por publicou na sua página a informação de que a divulgação do projeto do Movimento Extraordinário que movimenta Oficiais de Justiça em funções e, em simultâneo, pretende colocar 400 novos, será divulgada no próximo dia 16 de outubro.
Não se pense que esta boa vontade surgiu agora espontaneamente e marca um novo caminho de boa vontade e esclarecimentos aos Oficiais de Justiça e aos candidatos a sê-lo. Não, não se trata de boa vontade mas de cedência, de perda de paciência, de rendição, depois de tantos telefonemas e e-mails que diariamente recebem com as mais diversas questões que nunca estão satisfatoriamente respondidas, conseguindo os candidatos sempre colocar mais uma dúvida e mais um par de questões e pressa, muita impaciência e nervosismo.
Na DGAJ já todos bufam quando se trata de atender o telefone aos candidatos que colocam questões que até nem sabem responder. Assim, para evitar que os candidatos estejam sempre a perguntar o mesmo, uma vez que são muitos (mais de 4 centenas), renderam-se à necessidade de prestar alguns esclarecimentos para ver se os candidatos deixam de telefonar, pelo menos, tantas vezes.
Sim, são uns grandes chatos, pode dizer-se isso, mas convém ressalvar que é uma chatice pura, cristalina, inquieta mas saudável até, própria de quem nada sabe e tudo quer compreender, a par de tantos medos pela mudança de vida que se avizinha e pela insegurança e pelo desconhecido.
Há candidatos realmente em pânico por não saberem se deixarão o seu domicílio e os seus para ir para a outra ponta do país, fazem contas ao vencimento como Provisórios que vão auferir e constatam que, em certas zonas do país vai ser muito difícil pagar alojamento, alimentação, viagens e as demais despesas essenciais.
Há candidatos a trabalhar e que ainda não deixaram os seus empregos porque duvidam se valerá a pena trocar de profissão para esta, afinal já tão ultrapassada por tantas outras, seja na Administração pública, seja nas empresas privadas.
E são tão chatos que a DGAJ até teve necessidade de voltar a dizer o que já tinha dito, o que é completamente inédito, voltando a explicar que este Movimento não terá colocações oficiosas e só o segundo, se houver é que terá.
Nunca antes a DGAJ foi tão apertada com tantas e diversas questões que teve necessidade de ir dizendo alguma coisa para ver se se acalmam.
No entanto, embora esta iniciativa resulte da pressão constantemente exercida, seria muito útil e até descansado que, futuramente, a DGAJ prossiga este caminho novo de ir prestando informações oficiais, evitando a catadupa de desinformação que pulula a Internet que apenas contribui para criar mais dúvidas, mais incertezas e, consequentemente, colocar mais questões.
Embora a DGAJ possa achar que são uns chatos, tem que ter também consciência que, apesar de tudo, nem todos recorreram a essa entidade para obter esclarecimentos práticos e respostas às suas questões. Desde logo, e desde o primeiro momento, esta página serviu também de ponte e de apoio a um vasto número de candidatos que fora colocando as suas questões ora através de “e-mail”, ora através dos comentários aos artigos que raramente são comentários, sendo antes uma espécie de fórum de dúvidas.
Com tudo em alvoroço, decorre este concurso com o nervosismo habitual e saiba-se que aqui não se consideram os candidatos como sendo chatos, bem pelo contrário, é de todo conveniente que exponham as suas dúvidas, seja publicamente nos comentários, seja em contacto privado, pelo e-mail, mas exponham as suas dúvidas porque aqui podem obter respostas mais apropriadas, de quem está no terreno e já presta esta assistência há alguns anos a tantos outros candidatos.
Há respostas que a DGAJ não sabe nem pode dar, enquanto que aqui tudo se pode. Ao mesmo tempo, a obtenção de informação num sítio assim mais fidedigno, diferente dos grupos privados do Facebook, onde os seus pares têm as mesmas dúvidas e em nada de facto ajudam, muitas vezes só provocam ainda mais dúvida, não se mostra eficaz.
Por isso, questionem, sempre que queiram e como quiserem, de preferência através do endereço de “e-mail” que encontram aqui ao lado na coluna da direita e, já agora, fica aqui um alerta: caso usem aquela caixa de mensagens rápidas que na coluna da direita também se encontra, saibam que, se quiserem uma resposta têm que indicar o vosso e-mail, escrevam-no no texto, pois vai havendo muitos que colocam questões e até antecipadamente agradecem a resposta mas não indicam nenhum contacto, pelo que esses ficam, necessariamente, por responder.
Todas as comunicações recebidas, seja por e-mail, por mensagens rápidas desde a página ou até mesmo nos comentários, não deixam de ser respondidas; todas são sempre respondidas, embora às vezes possa demorar um pouco mais mas raramente ultrapassa um dia.
Aqui são sempre bem-vindos, como, aliás, já sabem e têm comprovado, porque os Oficiais de Justiça gostam de receber bem todos os novos que ingressam, uma vez que todos sabem das dificuldades de adaptação e às imensas dúvidas que todos sempre têm e, porque isso é perfeitamente normal e natural.
Aqui, os candidatos, não são considerados chatos, pelo contrário, muito se aprecia a capacidade de colocar questões novas e cenários hipotéticos, o que muito espicaça a capacidade de resposta, o que é positivo.
E para terminar, para quem não viu ou não viu bem, saiba que também esta semana, para além da “boa vontade” dos esclarecimentos da DGAJ, saiu publicado no Diário da República uma lista dos candidatos excluídos do concurso de 2015, candidatos que não compareceram nos locais onde foram colocados.
Dois anos depois e ainda mexe esse concurso. A lista publicada contém alguns despachos que apreciaram as exclusões do respetivo processo de admissão para ingresso nas carreiras de Oficial de Justiça, apenas por falta de início de funções.
E perguntam agora: e quantos são esses excluídos dos tais 600 de 2015? Apenas 16 que não aceitaram as colocações, não necessariamente porque não gostavam dos locais das colocações, embora para alguns tenha sido esse o motivo principal mas, para outros, foi a existência de outras perspetivas e outras carreiras que também iam a jogo, perdendo esta, como, aliás, costuma sempre suceder.
Querem ver mais sobre este assunto? Então acedam à publicação do Diário da República através desta hiperligação direta: “DR-02OUT2017”.
Também neste concurso haverá muitas baixas, isto é, haverá candidatos que se desinteressarão e outros que até já estão desinteressados, o que abre mais o leque das oportunidades para os que ainda se mantêm interessados.
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