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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Sob o título de “A Honra da Palavra”, publicava ontem o Correio da Manhã um curto artigo de opinião subscrito pelo presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ). Neste artigo, Fernando Jorge vem mais uma vez levantar a questão sobre a honorabilidade da palavra dada.
E diz assim:
«Em reunião realizada em janeiro o Ministério da Justiça comprometeu-se, para além de outras questões, a regularizar um suplemento que na lei é de 10% do vencimento, mas que na prática está a ser pago por valor inferior. Trata-se apenas de cumprir o que está na lei! Nessa mesma reunião foi também assumido que iria ser aberto procedimento de promoção a adjuntos, em número a definir com o Ministério das Finanças.»
Quer isto dizer que houve palavras dadas que se tomaram por honradas.
E segue assim o artigo:
«Estas questões ficavam apenas dependentes da publicação do diploma de execução orçamental. Todavia, após a publicação do mesmo e depois de termos interpelado o Ministério da Justiça sobre o não cumprimento destes compromissos, a resposta foi que se trata de decisões do Ministério das Finanças!»
Quer isto dizer que o Ministério das Finanças costuma ter sempre as costas largas e, para os Oficiais de Justiça, serve aquele ministério de habitual bode expiatório para todos os males que se vão impingindo e a todas as palavras dadas que vão perdendo a validade.
Prossegue Fernando Jorge o artigo:
«Ora, quando estamos a negociar o estatuto sócio profissional, o incumprimento dos compromissos assumidos coloca em causa a boa-fé negocial e a confiança entre as partes.»
Diríamos antes que “o incumprimento dos compromissos assumidos coloca em causa a boa-fé” não só negocial mas qualquer “boa-fé” e qualquer “confiança”, seja num momento negocial ou não.
O presidente do SFJ conclui afirmando que há uma “falta de consideração” e ainda uma “insensibilidade do Governo” e, por isso, «assumimos um protesto público. Para isso marcamos já greve nacional para dias 29 de junho e 2 e 3 de julho.»
Conclui-se no artigo assim:
«Não restam dúvidas que para o Governo "são todos Centeno". Mas nós não! Para nós "palavra dada é palavra honrada"! Mas a sério!»
Perante estas conclusões do presidente do SFJ, podemos todos aprender que, como o povo diz: “Palavras, leva-as o vento”; isto é, só o que fica escrito é que se pode tomar como válido, uma vez que as palavras lançadas ao ar, vem o vento ou apenas uma brisa, leve que seja, e leva-as, assim as perdendo.
Ora, o que aconteceu com esta situação que afeta os Oficiais de Justiça é precisamente isso: havia umas palavras lançadas ao ar, que foram entendidas como se peso tivessem, e veio uma aragem e levou-as com facilidade, na sua leveza; no seu pouco peso; na sua volatilidade,
Quanto valem então as palavras lançadas ao ar? Parece que nada!
Quanto vale então a convicção de quem constrói certezas e afirma evidências com base naquela volatilidade? Parece que nada!
Os Oficiais de Justiça foram enganados? Não! Porque nada de palpável foi alguma vez anunciado e nada de palpável chegou a existir de facto em qualquer momento, pese embora tenha havido quem o afirmasse e até justificasse a desnecessidade de se realizar uma greve de três dias.
Caricatamente, após alguns poucos meses, quem convencia e quem foi convencido, vem a concluir que tudo não passou de um logro e que, afinal, nada havia e nada há e que, afinal, há que fazer uma greve de três dias idêntica à outra porque agora se justifica por causa das palavras dadas que deveriam ser palavras honradas, etc.
E agora?
Agora não há nada e, por isso, perante um vazio tão grande quanto esse, haveria que preenchê-lo de uma forma total e totalmente nova, firme e densa; densificada com a força da palavra e a intransigente defesa da honra dos Oficiais de Justiça.
Os Oficiais de Justiça devem continuar a suportar isto? Porquê?
O artigo aqui transcrito pode ser lido na fonte através da seguinte hiperligação: “Correio da Manhã” e também na página do Facebook do SFJ na hiperligação contida.
Muito simples.Quem ganhar as eleições deve formar ...
Fica-lhe bem considerar-se incluído.
Não sei porque não o li. Era sobre o A.Vent. do Ch...
o senhor está mesmo desmesuradamente sensível e os...
Muito triste, sim, mas não é só um que assim se ex...
O comentário em questão injuriava duas pessoas con...
Dizer que um colega se expressa como um porco é si...
A realidade é muito simples, deixe-se de lamúrias ...
Peço desculpa mas não cheguei a visualizar o comen...
"...preferindo expressar-se como porcos...". A sua...
Não teve direito a lápis azul, porque o lápis azul...
Não assuste os Cheganos que eles ainda têm esperan...
Sindicatos, DGAj e companhia,Onde está o dinheiro ...
e não é que o comentário das "09:01" teve direito ...
Mas na dita classe normal contentava-se com os 10%...
Se os juizes começam a achar que estão a ficar mal...
Nem sempre! Existe uma fragância da Calvin Klein q...
A paranoia caracteriza-se também por o indivíduo d...
Se isso for verdade, tenho apenas uma palavra:GANA...
" Portanto, no mundo da justiça, temos agora na AS...
Tem a greve da parte da tarde, ainda quer mais gre...
O que significa para si o colapso?
Ora ai está!Tudo sempre para os mesmos.perderam a ...
Verdade
Verdadinhatriste realidade mesmo