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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
«O SOJ, perante todo o circunstancialismo que envolve, e afeta, a carreira dos Oficiais de Justiça, entregou Aviso Prévio de Greve para o trabalho suplementar, com início a 4 de janeiro de 2019.
Outras ações serão apresentadas, oportunamente, em prol da dignificação e do respeito que merece a carreira dos Oficiais de Justiça.»
Este é o anúncio que ontem o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) publicou na sua página, explicando que o Aviso Prévio de Greve ao trabalho suplementar está entregue e que serão ainda apresentadas outras ações.
Na mesma informação o SOJ sustenta a anúncio nos seguintes termos:
«O SOJ reuniu-se, dia 11 de dezembro, no Ministério da Justiça, com a Sra. Secretária de Estado Adjunta da Justiça (SEAJ), tendo estado presentes, a Sra. Adjunta do Gabinete da Ministra da Justiça, a Sra. Adjunta do Gabinete da SEAJ, o Sr. Diretor-geral, o Sr. Subdiretor-geral, e, ainda, a representante da Secretária de Estado da Administração e Emprego Público. A reunião foi conjunta, com ambos os sindicatos.
O SOJ manteve, durante a reunião, a posição que havia assumido antes: este Sindicato rejeitou, desde o primeiro momento, a proposta apresentada pela tutela. É importante salientar, o documento que foi tornado público, e amplamente rejeitado pelos Oficiais de Justiça, já havia sido apresentado, pelo Ministério da Justiça, em traços gerais, no dia 22 de novembro.
Quanto à presença, na próxima reunião, da Senhora Ministra da Justiça, o SOJ considera, e isso mesmo referiu, que seria mais importante a presença do Senhor Ministro das Finanças ou do Secretário de Estado do Orçamento. Por outro lado, importa recordar que o SOJ apelou à Senhora Ministra da Justiça, dia 8 de novembro, para que ponderasse a sua continuidade no Governo.»
De facto, no início do mês passado, tal como aqui também se divulgou, em anuência, o SOJ apelava assim:
«O Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ), com enorme ponderação e sentido de responsabilidade vem apelar a Sua Excelência, a Senhora Ministra da Justiça, Dra. Francisca van Dunem, para que analise, seriamente, a sua continuidade no exercício de funções governativas, perante a escalada de casos que envolvem o seu Ministério, nomeadamente por colocarem em causa direitos constitucionais, os quais foram já transmitidos, por este Sindicato, a Sua Excelência o Senhor Presidente da República, bem como a Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro e, ainda, à Assembleia da República.»
E terminava a informação nos mesmos termos, assim reiterando o tal apelo à ponderação:
«Assim, e perante a “sucessão de casos” graves que têm ocorrido, nada mais nos resta – enquanto instituição responsável, e até por respeito aos próprios Estatutos deste Sindicato, embora com pesar –, senão apelar a Sua Excelência, a Senhora Ministra da Justiça, para que assuma, cabalmente, como sempre o fez, enquanto Magistrada, as suas responsabilidades à frente do Ministério da Justiça e reveja se ainda possui condições políticas para o exercício de tão alto cargo.»
Este Governo e este Ministério estão perante greves ou anúncios de greve, presentes, recentes ou futuras, com praticamente todos os trabalhadores da área da Justiça: registos e notariado, guardas prisionais e, depois dos Oficiais de Justiça, os juízes e agora anunciados os magistrados do Ministério Público.
De facto, este XXI Governo da República ficará marcado, especialmente na área da Justiça, pela total desilusão dos seus profissionais. É estranho quando a ministra da Justiça é oriunda do mundo judiciário dependente do Governo, tendo sido procuradora do Ministério Público e agora juíza conselheira. Teremos que aguardar pelo próximo Governo, esperando que seja nomeado para o cargo alguém de fora das profissões judiciárias dependentes do Governo, por exemplo alguma advogada, como no anterior Governo, uma vez que, com gente da casa, as coisas não têm corrido nada bem para nenhuma das três profissões dos tribunais e do Ministério Público.
Fontes: “Info SOJ 17DEZ” e “Info SOJ 08NOV”.
Anónimo a 27.03.2024 às 14:34:Disfarça, disfarça.
Ou alteram a tabela de salario ou ninguém vem.Quem...
De facto andam por aqui uns tipos a cheirar a mofo...
Claro que pode fazer greve às segundas, mas há con...
Vai ser dificil e complicado cativarem a juventude...
Oh 10.15h, a sua mente é perversa.eu leio em vão g...
...supra leia-se mora.
Mais um bom artigo.O que me leva a um pedido de es...
Resposta a Anónimo a 27.03.2024 às 11:14:Parece qu...
Ui ui que medo do ilícito criminal.
Mais nadae dá-me vómitos e diarreia quem ainda tem...
infelizmente os que nos governam não merecem outra...
O PS ignorou os OJ até ao último dia.
Sim, Sim, sr chefinho da treta.Tu pelos vistos não...
provavelmente deves ser reformado: já não és ofici...
Devem estar a meter pessoal para porem os oficiais...
E entretanto mais uma denúncia de contrato de um o...
Enquanto assim for9h-17hVão explorar e gozar com ...
Nunca pensei que AD fosse descobrir que só consegu...
Ah ah ! Lindo o ventura logo a fazer m.... no prim...
O lado bom da miséria de princípios que se assisti...
Nota importante ao comentário de 26-03-2024 às 20:...
Veja pelo lado positivo, ou seja, desde logo veio ...
Todos os dias vou deixar este comentário:-Entrei n...
Ironia do destino!...Na primeira votação na Assemb...