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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 8 anos de publicações diárias especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Diz-se que que a caldeirada de peixe é uma receita de pescadores, algo simples, com tudo no mesmo tacho, designadamente peixe, e, assim, cozinhado de uma só vez. A simplicidade do cozinhado e o facto de tudo estar no mesmo tacho resulta num prato carregado de sabor, muito fácil de fazer.
Em termos de cozinha, o nosso primeiro-ministro prepara caldeiradas de peixe há muito tempo mas, fora disso, não há nada mais que releve no seu percurso culinário.
O primeiro-ministro podia saber preparar um qualquer outro prato, por exemplo, qualquer uma das muitas variedades de bacalhau que é um dos peixes mais versáteis e usados na culinária portuguesa, mas não, os dotes do primeiro-ministro resumem-se à especialização na caldeirada.
A caldeirada, para além da gastronomia, tem uma conotação de algo muito misturado ou com misturas diversas, uma mixórdia, uma salsada, uma embrulhada ou uma confusão.
Para político, associar a sua imagem à de uma caldeirada, é algo que pode resultar ser perigoso. Os políticos querem sempre transmitir uma imagem de ordem, de organização, de coerência e não de confusão ou de tudo misturado, isto é, de uma caldeirada.
No entanto, António Costa, é o que sabe fazer. Claro que podia aprender mais em vídeos tutoriais do YouTube mas não é algo que lhe aporte grande interesse. O seu interesse está focado noutros aspetos e, desde logo, no tempo de antena amplo e gratuito em um dos programas com maior audiência das televisões.
É preciso lá estar, é preciso participar, dizer algo, mostrar ser um tipo “porreiro pá” e para isso, se é necessário cozinhar, cozinha-se, e tudo o mais que fizer falta; o espetáculo tem é que continuar.
O outro só telefonou mas este cozinhou.
Não sabe fazer uma caldeirada? Não é nada de especial, aprenda nos seguintes cinco pontos:
-1- Descasque a cebola, o alho, as batatas e limpe os pimentos de sementes e partes brancas. Junte o tomate e corte tudo às rodelas.
-2- Num tacho largo disponha a cebola, o alho, as batatas, o pimento, o tomate e o peixe às camadas, alternando e temperando cada camada com o sal.
-3- Adicione o louro e regue com o azeite, o vinho branco e a água.
-4- Coloque a tampa e leve ao lume durante 30 minutos sem mexer. Agite o tacho de vez em quando.
-5- Coloque os coentros picados e a pimenta, a caldeirada está pronta a servir.
É fácil e resulta num prato com muita variedade que parece algo muito elaborado. Parece muito elaborado mas não é; é algo extremamente simples e básico.
É este o prato predileto do nosso primeiro-ministro: aparenta ser algo complexo, elaborado, com tantos e variados ingredientes, tão bem acabado e saboroso mas, na realidade, é só aparência; ilusão, fantasia, engano; pois a sua elaboração não carece de cuidado nem de intervenção, é um cozinhado que se faz sozinho. Não é sequer necessário perceber de culinária, qualquer um prepara aquilo e depois é só deixar andar.
Neste momento há já quem esteja a fazer comparações com a atuação política e governativa de António Costa mas, se tal é possível, tratar-se-á de uma mera casualidade, pois o artigo de hoje tinha intenções meramente culinárias.
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