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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Depois da postura do Governo num aumento de 0,3% para 2020 nos vencimentos, Ana Avoila, líder da Frente Comum, que já se havia manifestado contra tal proposta de aumentos salariais para a Função Pública, defendendo aumentos de 90 euros, anunciou ontem a marcação de uma manifestação nacional, a 31 de janeiro, em Lisboa.
Ana Avoila, mantém a reivindicação de aumentos de 90 euros, afirmando que o Estado tem dinheiro para pagar.
“A ação de luta que a Frente Comum acaba de aprovar é uma manifestação nacional que vai trazer a Lisboa milhares de trabalhadores dos sindicatos da Administração Pública”, começou por dizer Ana Avoila, líder da Frente Comum, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3, acrescentando que a manifestação começará às 14h30 e, que haverá “naturalmente pré-aviso de greve” por parte de muitos dos sindicatos.
A líder da Frente Comum já tinha dito que a proposta do Executivo era “um insulto” e não desiste da reivindicação de aumentos salariais na ordem dos 90 euros para todos os trabalhadores do Estado, defendendo que o Governo tem “muito dinheiro” para responder às expectativas dos sindicatos, mas que “a opção e a prioridade do Governo não são os trabalhadores”.
“Só o dinheiro que vai dar para os grandes grupos económicos em isenções ficais, o dinheiro que vai dar em aquisições de serviço para contratar os amigos e continuar no rumo de contratar fora em vez de contratar trabalhadores. Só o dinheiro que vai pagar em juros da dívida e que vai fazer em cativações. Só o dinheiro que vai dar ao Novo Banco que já é recorrente. Então não há? Claro que há. Há muito dinheiro”, disse a porta-voz da Frente Comum.
Recordemos que o Governo pretende aumentar os salários da Função Pública com base na inflação observada até novembro deste ano (0,3%) mas dizendo que o aumento é de 3,2%. O secretário de Estado do Orçamento, João Leão, referiu que esse aumento salarial, com a subida decorrente das progressões (2,9%) resultará um reforço dos rendimentos dos funcionários públicos de 3,2%.
Claro que a mistura dos valores decorrentes das obrigações normais do trabalho com aquele aumento mínimo é um perfeito disparate, tanto mais que o efeito das progressões a que alude o Governo não se aplica neste ano ou no próximo a todos os funcionários, pelo que a única coisa que é verdadeiramente comum é o tal aumento de 0,3%.
Claro que o Governo, na senda da sua interpretação, querendo confundir despesa com benefícios, poderia também ter também incluído no cálculo a despesa com o subsídio de Natal ou décimo terceiro mês, para afirmar o enorme benefício e aumento salarial concedido aos funcionários públicos.
Precisamente na passada sexta-feira, 13DEZ, abordamos esta questão no artigo aqui publicado com o título: “Sobre o Aumento Salarial para 2020” e começava esse artigo com as palavras de Ana Avoila: “Podemos chamar-lhes mentirosos, porque é isso que temos de lhes chamar”, explicando que o Governo está a fazer “malabarismo em números juntando custos de trabalho que é obrigado ter para passar para a opinião pública [a ideia] que vai dar aumentos aos trabalhadores da administração pública de x%, quando não é verdade”.
Relativamente a esta questão do aumento, para já, só temos conhecimento da postura pública do Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) que referiu o seguinte: «Relativamente à questão dos aumentos salariais e sem prejuízo de ser discutida uma tabela remuneratória para a carreira dos Oficiais de Justiça – o SOJ apresentou, em tempo, uma proposta à tutela –, a proposta apresentada pelo Governo a toda a Administração Pública, a não ser alterada, terá de ser firmemente contestada pelos trabalhadores. Há, todavia, que perceber que a posição dos sindicatos ganha força pela adesão dos trabalhadores às causas que defende e postura que assume. Dai também a importância de reforçar o poder negocial deste Sindicato.»
Em face destas declarações, parece previsível que o SOJ venha a apresentar ou a aderir a qualquer aviso prévio de greve que abarque os Oficiais de Justiça para o próximo dia 31 de janeiro, para que estes possam também participar dessa manifestação nacional, manifestando o seu óbvio repúdio não só ao inexistente aumento como também ao malabarismo da fraca mentira quando se afirma que o aumento é de 3,2%.
Lá para aqueles lado, não há gestão de atividades....
Se fosse um oficial de justiça que tivesse atrasos...
Para quando uma ação dos sindicatos para executar ...
Muito simples.Quem ganhar as eleições deve formar ...
Fica-lhe bem considerar-se incluído.
Não sei porque não o li. Era sobre o A.Vent. do Ch...
o senhor está mesmo desmesuradamente sensível e os...
Muito triste, sim, mas não é só um que assim se ex...
O comentário em questão injuriava duas pessoas con...
Dizer que um colega se expressa como um porco é si...
A realidade é muito simples, deixe-se de lamúrias ...
Peço desculpa mas não cheguei a visualizar o comen...
"...preferindo expressar-se como porcos...". A sua...
Não teve direito a lápis azul, porque o lápis azul...
Não assuste os Cheganos que eles ainda têm esperan...
Sindicatos, DGAj e companhia,Onde está o dinheiro ...
e não é que o comentário das "09:01" teve direito ...
Mas na dita classe normal contentava-se com os 10%...
Se os juizes começam a achar que estão a ficar mal...
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Se isso for verdade, tenho apenas uma palavra:GANA...
" Portanto, no mundo da justiça, temos agora na AS...
Tem a greve da parte da tarde, ainda quer mais gre...
O que significa para si o colapso?