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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 13 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
O problema dos incêndios em Portugal é de uma grande complexidade, porque nele confluem demasiados fatores que não têm sido objeto de grande atenção ou alteração. Desde o combate aos fogos e à prevenção, há que somar a legislação já desadequada e, claro, também as mentalidades e hábitos enraizados que urge alterar, não só nas pessoas comuns que, por exemplo, realizam queimadas ou outras atividades de risco, mas também nas pessoas que exercem papéis fundamentais na área da justiça.
Passado o verão e deixando os incêndios de ser notícia nos telejornais, o problema continua inverno adentro nos tribunais e nos Departamentos de Investigação e Ação Penal (DIAP). O problema nacional dos incêndios dura todo o ano nos tribunais.
Vejamos alguns dados.
O Ministério Público abriu, no ano passado, mais de cinco mil inquéritos por crimes de incêndio florestal, mas só 5,4% destas investigações acabaram em acusação e 85% foram arquivadas. São números muito preocupantes que demonstram que o combate à criminalidade está tão inoperante quanto pode estar o combate no terreno aos próprios incêndios.
Tudo falha, tanto o combate ao fogo pelos bombeiros, como o combate ao mesmo fogo pelos tribunais e pelo Ministério Público.
Em concreto, informou a PGR à Lusa, os dados do ano passado (2024) revelam 5572 inquéritos iniciados pelo crime de incêndio florestal. É um número enorme, mas, espantosamente, deste mar de inquéritos, apenas uns poucos, tão poucos quanto 299 acabaram com dedução de acusação, isto é, o equivalente a 5,4% dos inquéritos.
Mais indicou a PGR que houve 446 casos em que foi aplicada a suspensão provisória e que os 4747 inquéritos que acabaram arquivados, correspondem a 85% do total das investigações abertas.
Mas se estes números podem deixar o leitor boquiaberto, saiba que nos anos anteriores tudo foi pior. Se em 2024 foram iniciados os tais 5572 inquéritos, em 2023 foram 7367 e antes, em 2022, foram 8588.
Menos inquéritos, mas fogos mais dramáticos, enormes, com prejuízos elevadíssimos e mesmo com mortes associadas.
O Estado falha com a problemática dos incêndios em toda a linha, desde os bombeiros à justiça.

Fonte, entre outras: “Lusa/Observador”.
.................................................. INICIATIVAS COMPLEMENTARES:
E vão dois.
Sem duvida.Chulos.
Há mais do que eles pensam.Fazem porcaria e cheg...
Esse sujeitinho teve afinal aquilo que merecia emb...
Como oj sou sindicalizado fora sfj e soj.Apenas...
Nunca mas nunca votarei no c.o.j. são uns paus man...
Por estas e outrasPassei e serei e votarei CHEGAMU...
Certeiro. Mas é preciso gastar o dinheiro do prr....
Até morrerNunca desistirei do roubo.
Para ti e outros que tais mtrto CHEGA na mesa de ...
como se o chega resolvesse o problemaalguns gostar...
Muito bem.
Ainda gostava de saber para que é necessário um Ba...
Ojs há muitos e bem de vida
30 anos desta merda
Há mais.Contra o roubo sempre!
Isso é muito pouco inteligente.O que devemos fazer...
Se ninguém fosse votar ou votassem em branco nas e...
6 oficiais de justiça na grande manifestação de ho...
Chega mesmo!Trafulhas por trafulhas.Chega!
Enquanto houver "portas giratórias" para os nossos...
Depende sempre da perspectiva, obviamente. Para já...
Continuarei de baixa até que me reponham um escal...
30 anos de mentiras. Por isso passei a votar CHEGA...
A ser verdade está informação, e a confirmar-me qu...