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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 13 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Decorreu ontem, 26SET, pela tarde, uma visita ao Palácio da Justiça de Rio Maior, uma iniciativa da EICEL 1920, Associação para a Defesa do património e do Clube UNESCO para o Património Cultural.
O Tribunal de Rio Maior, que é um símbolo de uma obra arrojada, que em 1961, quando foi inaugurado, criou alguma polémica, abriu as portas para uma visita guiada com a presença do professor catedrático da Universidade de Lisboa, arquiteto José Manuel Fernandes, no âmbito das Jornadas Europeias do Património.
O Tribunal é uma obra do arquiteto Sebastião Formosinho Sanchez, inserida num parque urbano judicial que está com problemas de conservação, sendo este o edifício que está em pior estado de entre os 17 edifícios que pertencem à Comarca de Santarém.
O Palácio da Justiça de Rio Maior foi inaugurado em 1961, sendo de inspiração brasileira, porque o arquiteto, que passou por Brasília e contactou com Óscar Niemeyer, daí trazendo a inspiração do traço para este edifício que era muito diferente do que demais se fazia em Portugal tendo sido necessário, “à última da hora” investir mais cerca de 2 mil contos, à época, para lhe dar mais “alguma dignidade”, já que não tinha a frontaria de colunas romanas, como era hábito nas construções da época.
O arquiteto quis que o edifício fosse mais humano, afirmou na época o seu autor, o Arquiteto Formosinho Sanchez, que “[a expressão estética do Estado Novo era] despida de ambiente humano, de escala e de inserção urbanas. (…) estava aliada a expressões plásticas desgarradas dessa sociedade, saudosisticamente viciada de elementos de conjunto e pormenor em contraste violento e, em alguns casos, desmesurado relativamente a um vincado meio urbano, social e económico”.
O Palácio da Justiça de Rio Maior conta com um conjunto escultórico na sua frente, da autoria de Lagoa Henriques, professor na Escola de Belas Artes de Lisboa e também autor da escultura de Fernando Pessoa que se encontra no Largo do Chiado, em Lisboa.
O Palácio de Rio Maior, que é o que se encontra em pior estado de conservação da Comarca de Santarém, suscita muitos pedidos de visita de estudantes e investigadores com muita frequência.
O edifício marcou o início de um novo ciclo estético na arquitetura judicial e na administração pública, constando hoje em anuários e referências de história da arquitetura em Portugal, estando classificado como património arquitetónico de Arquitetura Paisagista de estilo modernista.
Quanto ao conjunto de estátuas, trata-se de um modelado vazado em bronze, composto por cinco figuras: a Culpa ou o Crime, dentro de uma gruta; a Consciência, dentro de uma concha; a Inteligência e a Vontade que encimam o conjunto escultórico; e uma quinta figura com a mão estendida em direção à Inteligência e Vontade, apelando à Justiça.
Nas alas laterais do edifício funcionaram várias Conservatórias e o Notário, estando hoje devolutas.


Fontes: “O Mirante” e “Região de Rio Maior”.
.................................................. INICIATIVAS COMPLEMENTARES:
E vão dois.
Sem duvida.Chulos.
Há mais do que eles pensam.Fazem porcaria e cheg...
Esse sujeitinho teve afinal aquilo que merecia emb...
Como oj sou sindicalizado fora sfj e soj.Apenas...
Nunca mas nunca votarei no c.o.j. são uns paus man...
Por estas e outrasPassei e serei e votarei CHEGAMU...
Certeiro. Mas é preciso gastar o dinheiro do prr....
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como se o chega resolvesse o problemaalguns gostar...
Muito bem.
Ainda gostava de saber para que é necessário um Ba...
Ojs há muitos e bem de vida
30 anos desta merda
Há mais.Contra o roubo sempre!
Isso é muito pouco inteligente.O que devemos fazer...
Se ninguém fosse votar ou votassem em branco nas e...
6 oficiais de justiça na grande manifestação de ho...
Chega mesmo!Trafulhas por trafulhas.Chega!
Enquanto houver "portas giratórias" para os nossos...
Depende sempre da perspectiva, obviamente. Para já...
Continuarei de baixa até que me reponham um escal...
30 anos de mentiras. Por isso passei a votar CHEGA...
A ser verdade está informação, e a confirmar-me qu...