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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 8 anos de publicações diárias especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Quase um milhão de euros depois e a disponibilidade, pela Câmara Municipal de Alcobaça, de uma antiga escola primária, a Comarca de Leiria ganhou novos espaços judiciais esta semana visitados, como se fosse uma inauguração, com descerramento de placa evocativa da visita da ministra da Justiça.
Note-se bem que a placa colocada na parede do edifício, para a posteridade, refere, textualmente, que ali foi colocada “por ocasião da visita da ministra da Justiça”; não se trata, pois, da inauguração mas de uma simples visita.
Claro que todos ficam espantados com tal atitude que, aliás, já não é nova, de colocar placas nas paredes, para a memória futura do Povo e das vindouras gerações, pelas meras visitas de gente que ocupa transitoriamente um cargo de serviço público ao serviço do Povo.
Por mais que as gentes locais estejam entusiasmadas com a visita de alguém, colocar placas de visitas com a bandeira nacional a dar cobertura ao ato é, manifestamente, excessivo e mesmo abusivo. Bastaria com uns bolinhos e um chazinho para bem receber as visitas, abandonando a alimentação desta subserviência e adulação indigna de um Estado onde a democracia devia imperar de facto em substituição desta saloia bajulação.
O que é que aconteceu em Alcobaça? Foi a ministra que pagou do seu bolso as obras? Se sim, então forrem-se as paredes de placas evocativas mas, se não, se apenas cumpriu o seu dever e a sua obrigação, se apenas cumpriu com aquilo que era expectável que cumprisse, se apenas concretizou a sua função, se apenas realiza a função para que foi incumbida; onde está a necessidade de qualquer placa? E de uma placa de uma visitação?
As novas instalações para o Juízo de Família e Menores de Alcobaça, para o Juízo Local Cível de Alcobaça (cerca de 670 mil euros) e ainda a remodelação do Juízo de Família e Menores de Leiria (cerca de 200 mil euros), foram realizadas com o dinheiro dos cidadãos deste país, pelo que, na placa deveria constar a data da concretização da obra e, ou, o início da entrada em funcionamento das instalações e o valor pago pelo Povo para tais instalações.
O texto da placa – e de todas as placas deste país –, descerradas com a bandeira nacional, deveriam ser assim: “Em tantos do tal entrou em funcionamento o Juízo tal com obras pagas pelo Povo de Portugal no total de 670 mil euros”.
O Povo pagador é quem deve constar nas placas e mais ninguém e muito menos as visitas.
A Câmara Municipal é um organismo do Povo português e não do seu temporário presidente, tal como é do Povo o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça que efetuou as obras em nome desse mesmo Povo que é o seu proprietário; tal como Ministério da Justiça não é mais do que um organismo do Povo e ao serviço deste mesmo Povo de Portugal. Nenhuma destas entidades está acima do Povo mas abaixo deste e ao seu exclusivo serviço.
Os Oficiais de Justiça que laboram diariamente nas instalações remodeladas detêm mais qualidade para desenvolver a sua função diária e, dessa forma, conseguem prestar um melhor serviço ao Povo que servem.
As melhores instalações não se destinam apenas a quem nelas trabalha diariamente mas também a quem diariamente as utiliza para resolução dos seus problemas.
Por isso, prestar um bom serviço ao Povo deste país passa necessariamente por acolher bem e servir melhor o Povo para o qual se trabalha, Povo este que, previamente, contribuiu para tal desiderato.
Fonte: “Governo”.
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