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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
A votação para a eleição de 21 deputados ao Parlamento Europeu ocorre no dia de hoje.
No final do dia estarão escolhidos, pelos votantes, os 21 deputados, quer tenha ou não tenha ido votar, no entanto, aqueles que hoje não votem deixam a sua escolha nas mãos dos outros. Acha bem deixar as suas decisões nas mãos dos outros?
Note que estes deputados integram uma entidade que decide diversas coisas que lhe afetam o dia-a-dia, logo, é a sua vida diária que está em causa e não coisas lá longe na Europa dos outros.
A abstenção, os votos em branco ou os votos propositadamente anulados são posturas disparatadas que tiveram o seu tempo, foram moda, mas que hoje, em face da degradação da vida política e da ascensão dos extremismos, tais posturas devem ser alteradas e com a máxima urgência.
Este sistema político poderá não ser o melhor, ou perfeito, e sem dúvida que não o é, no entanto, de momento, é o melhor que temos e é também aquele que permite a introdução de melhorias ainda que tais melhorias não se efetuem ao ritmo rápido que todos pretendemos.
Por tudo isto, alhear-se hoje desta eleição, tal como das demais que virão, constitui um atentado à Democracia, contribuindo para a sua derrocada.
À eleição de hoje concorrem em Portugal 17 entidades partidárias, conforme pode verificar na imagem abaixo que corresponde ao boletim de voto que está disponível para esta eleição.
Perante a variedade e a quantidade de concorrentes, os portugueses em geral, os Funcionários Públicos e os Oficiais de Justiça em particular, têm muito por onde escolher e têm o poder de decidir, votando, mudando, ainda que pouco, ou pouco-a-pouco, mas mudando e decidindo, cada um por si só.
Depois não se queixe. Quem não vota, quem vota em branco ou propositadamente nulo, não pode depois queixar-se das escolhas que os outros por si fizeram.
“Há quem se recorde dos anos duros do anterior regime e que celebre a liberdade de votar com este gesto de cidadania democrática que é ir votar.
Há pessoas que votam com a alegria de entenderem que o podem fazer e que ainda existem povos pelo mundo fora que não têm esse direito. Depois, existem as outras pessoas, as pessoas da queixa e das convicções muito aguerridas à mesa de jantar com os amigos, mas que não se dão ao trabalho de ir votar. Ou dos mais jovens que não percebem nada disto e que não dão qualquer credibilidade ao sistema político mesmo que não possam fazer as suas vidas sem o mesmo sistema político.
A Europa não é uma ideia vaga, longínqua e sem importância, pelo contrário exerce um poder efetivo nas nossas vidas todos os dias. A Europa está também longe de ser um espaço idílico e consolador; apresenta sinais muito preocupantes com a extrema-direita a tomar terreno. Não é possível assistir na bancada, assobiando para o lado. Fazemos parte da Europa, já em tempos vivemos numa ditadura, não a queremos repetida aqui ou seja em que país for. Importa lutar pelos valores democráticos e humanistas. Importa querer entender com que regras se faz a política e quais são os programas partidários com os quais nos identificamos.
Os debates televisivos sobre as eleições europeias não têm grande audiência, as campanhas de rua são mais do mesmo e com pouca adesão. E, no domingo, não comparecer, com os esclarecimentos devidos, à mesa de voto é dizer que tudo nos é indiferente e vamos pagar cara a indiferença. Pode não ser para a semana, mas, mais tarde ou mais cedo, o preço vai fazer-se sentir e terá influência nas nossas vidas.
Para o exercício eficaz da política seria de esperar que a sociedade estivesse interessada, desenvolvesse reflexão e pensamento. Parece que pouco importa e é realmente grave. Por isso, este domingo, faça a sua escolha e vote. Por si, pelos seus filhos, pelos seus netos; por todos os seus e seus amigos e todos os demais portugueses e demais cidadãos europeus.”
O conteúdo deste artigo é de produção própria e contém formulações próprias que não correspondem a uma reprodução de qualquer outro artigo de qualquer órgão de comunicação social ou entidade. No entanto, este artigo tem por base informação colhida na comunicação social e está aqui parcialmente reproduzida e até adaptado, designadamente, na segunda parte do texto, após a imagem, que constitui um extrato com algumas adaptações, do artigo de opinião de Patrícia Reis há dias publicado no “Sapo 24” ao qual pode aceder, na sua integralidade, pela hiperligação incorporada.
Muito simples.Quem ganhar as eleições deve formar ...
Fica-lhe bem considerar-se incluído.
Não sei porque não o li. Era sobre o A.Vent. do Ch...
o senhor está mesmo desmesuradamente sensível e os...
Muito triste, sim, mas não é só um que assim se ex...
O comentário em questão injuriava duas pessoas con...
Dizer que um colega se expressa como um porco é si...
A realidade é muito simples, deixe-se de lamúrias ...
Peço desculpa mas não cheguei a visualizar o comen...
"...preferindo expressar-se como porcos...". A sua...
Não teve direito a lápis azul, porque o lápis azul...
Não assuste os Cheganos que eles ainda têm esperan...
Sindicatos, DGAj e companhia,Onde está o dinheiro ...
e não é que o comentário das "09:01" teve direito ...
Mas na dita classe normal contentava-se com os 10%...
Se os juizes começam a achar que estão a ficar mal...
Nem sempre! Existe uma fragância da Calvin Klein q...
A paranoia caracteriza-se também por o indivíduo d...
Se isso for verdade, tenho apenas uma palavra:GANA...
" Portanto, no mundo da justiça, temos agora na AS...
Tem a greve da parte da tarde, ainda quer mais gre...
O que significa para si o colapso?
Ora ai está!Tudo sempre para os mesmos.perderam a ...
Verdade
Verdadinhatriste realidade mesmo