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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Entramos nesta semana nos últimos dias da greve horária decretada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) e no dia seguinte ao termo da greve, na sexta-feira, com a concentração plenária em Lisboa, em frente ao Ministério da Justiça.
A este propósito, num vídeo publicado na página do SFJ no Facebook, citou António Marçal as palavras de Fernando Pessoa no poema "O Mostrengo", dizendo assim: "Aqui ao leme sou mais do que eu: Sou um Povo que quer o mar que é teu".
O presidente do SFJ, ao leme, é mesmo mais do que ele próprio pois representa grande parte da classe e mesmo aqueles que não representa depositam nele a esperança de uma vida melhor.
Marçal continua o vídeo assim:
«Todos e cada um de nós – Oficial de Justiça – devemos ser mais do que a soma das partes; devemos demonstrar isso hoje e esta semana mas principalmente no próximo dia 18 em Lisboa, frente ao Ministério da Justiça.
Todos juntos seremos mais do que a mera soma das partes. Seremos a voz da razão a exigir que o Governo cumpra, não só aquilo com que se comprometeu, cumpra também aquilo que é a deliberação da Assembleia da República, mas acima de tudo que seja um Governo que governe em nome do Estado de Direito.»
Bem sabemos que os Oficiais de Justiça estão cansados de tantos apelos à participação, havendo uma grande parte que já nem os ouve mas é precisamente por esse cansaço e essa falta de audição que chegamos a esta atual situação.
O cansaço longo de tantos anos de reivindicações, sempre teve um denominador comum: o desleixo por parte dos Oficiais de Justiça que nunca tiveram uma posição firme de grupo coeso, demonstrando sempre ser um grupo esfrangalhado, dividido em fações e em clubismos parolos.
O resultado desse desleixo, desse desinteresse, resultou neste projeto que é apresentado a dois sindicatos desarmados; desprovidos da força suficiente e necessária para o combater.
O Governo bem sabe que os Oficiais de Justiça são fracos e que às iniciativas dos sindicatos aderem sempre uns poucos e não a totalidade.
Note-se que o Governo tem acesso à assiduidade de todos os Oficiais de Justiça e sabe o número real de adesões a cada greve. Por mais lindas fotografias que se tirem à porta dos tribunais e se coloquem no Facebook, os números são números e demonstram ao Governo o quão mansos são os Oficiais de Justiça.
O Governo sente-se perfeitamente à vontade para propor o que bem pretende, tanto mais que até constata como depois da apresentação do projeto os Oficiais de Justiça se viraram para os seus sindicatos culpabilizando-os e responsabilizando-os dessa mesma apresentação.
Os dados do Governo são números concretos de participação em todas as greves e plenários, pelo que, não havendo uma inversão radical destes números, bem como do foco do combate, nem uma vírgula será alterada no projeto apresentado.
Poder-se-á então dizer que os Oficiais de Justiça estão condenados a ver este projeto tornar-se lei? Sim, pode perfeitamente afirmar-se isso perante a total falta de solidariedade entre os Oficiais de Justiça e a falta de participação nas iniciativas sindicais.
Há um discurso muito comum em determinados juízos e secções e até nos núcleos mais pequenos e afastados das sedes das comarcas que é o seguinte: “somos tão poucos que aderir à greve aqui não faz diferença”. Mas faz toda a diferença porquanto esses não somam aos números das adesões, pelo contrário, subtraem e acabam demonstrando ao Governo que os números das adesões são fracos e podem estar à vontade.
Pelo país fora há imensas secções com muito poucos Oficiais de Justiça, desde apenas um, em tantos serviços do Ministério Público, a quatro ou cinco em juízos e núcleos. Poder-se-á pensar que um só não faz a diferença mas em 100 secções de um só o total é de 100 adesões a somar e não de 100 que demonstram ao Governo que, de certa forma, estão de acordo com o projeto e estão contra os sindicatos.
Como já todos bem se aperceberam, o futuro não cai do céu, constrói-se e constrói-se hoje.
Fonte citada: “Vídeo SFJ”.
Anónimo a 27.03.2024 às 14:34:Disfarça, disfarça.
Ou alteram a tabela de salario ou ninguém vem.Quem...
De facto andam por aqui uns tipos a cheirar a mofo...
Claro que pode fazer greve às segundas, mas há con...
Vai ser dificil e complicado cativarem a juventude...
Oh 10.15h, a sua mente é perversa.eu leio em vão g...
...supra leia-se mora.
Mais um bom artigo.O que me leva a um pedido de es...
Resposta a Anónimo a 27.03.2024 às 11:14:Parece qu...
Ui ui que medo do ilícito criminal.
Mais nadae dá-me vómitos e diarreia quem ainda tem...
infelizmente os que nos governam não merecem outra...
O PS ignorou os OJ até ao último dia.
Sim, Sim, sr chefinho da treta.Tu pelos vistos não...
provavelmente deves ser reformado: já não és ofici...
Devem estar a meter pessoal para porem os oficiais...
E entretanto mais uma denúncia de contrato de um o...
Enquanto assim for9h-17hVão explorar e gozar com ...
Nunca pensei que AD fosse descobrir que só consegu...
Ah ah ! Lindo o ventura logo a fazer m.... no prim...
O lado bom da miséria de princípios que se assisti...
Nota importante ao comentário de 26-03-2024 às 20:...
Veja pelo lado positivo, ou seja, desde logo veio ...
Todos os dias vou deixar este comentário:-Entrei n...
Ironia do destino!...Na primeira votação na Assemb...