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Esta página é uma iniciativa informativa DIÁRIA especialmente vocacionada para Oficiais de Justiça. De forma independente da administração da justiça e dos sindicatos, aqui se disponibiliza a informação relevante com um novo artigo todos os dias.
Esta semana, o Palácio da Justiça de Penafiel foi evacuado devido a uma ameaça de bomba.
Por volta das 14:30 da passada quarta-feira (14MAR), foi recebida uma chamada anónima indicando a existência de uma bomba.
“Telefonaram para a Central e fizeram a ameaça. Não deu para perceber se o autor da chamada era um homem ou mulher, porque a voz estava distorcida”, explicou à comunicação social Armanda Gonçalves, presidente do Tribunal, acrescentando que “A funcionária que recebeu a chamada foi direta ao meu gabinete, em pânico, e eu e a senhora Administradora da comarca acionamos os procedimentos normais, primeiro evacuar toda a gente e ligar à autoridade”.
“A GNR veio passado alguns minutos, mas era preciso uma equipa especializada em minas e armadilhas e vieram os agentes especializados com um cão, fizeram uma vistoria ao tribunal e não encontraram nada e deu-se ordem para entrar”, explica a juiz presidente, explicando ainda que foi criado um cordão de segurança, enquanto decorreu a operação policial.
Revelou-se falsa a ameaça de bomba, após a equipa cinotécnica, constituída por um militar da GNR e um cão especialista na identificação de explosivos, ter vistoriado todo o edifício e mesmo os carros estacionados nas imediações, confirmando que não existia qualquer engenho perigoso.
“Não foi encontrado nada e os trabalhos foram retomados por volta das 16 horas”, referiu a juiz presidente da Comarca de Porto Este, Armanda Gonçalves.
Na altura do alerta de bomba, estavam a decorrer julgamentos, exames médicos, juntas médicas, com peritos e seguradoras e sinistrados, referiu a juiz presidente. As diligências foram adiadas.
“Havia diligências em gabinetes, audiências de partes. As pessoas foram esperando, mas a determinada altura tiveram de ir à sua vida e aguardarão nova marcação para realização das diligências”, referiu Armanda Gonçalves.
“Isto é normal, sobretudo, quando estão a decorrer alguns julgamentos com mais repercussão, o que não era o caso. Não estava a decorrer nenhuma diligência especial. Não compreendemos muito bem. Se calhar é mais uma brincadeira”, assegurou, recordando que o Tribunal de Paredes foi, também, recentemente alvo de ameaça de bomba e que relativamente a este de Penafiel é já a segunda vez.
Nos últimos anos fomos aqui dando notícia de várias ameaças de bomba ocorridas em vários tribunais. Não é algo que ocorra com muita frequente mas é algo que ocorre de facto e com uma frequência insidiosa e perturbadora.
Como referido, verificou-se uma ameaça idêntica no Tribunal de Paredes e para este de Penafiel é já a segunda vez que tal ocorre, no entanto, a última vez que tivemos notícia e aqui divulgamos estas ocorrências, remontam ao ano de 2015.
Curiosamente, em Penafiel, foi também no mês de março de 2015, embora no dia 02 desse ano que ocorreu a mesma situação. O mesmo ocorreu então em Paredes e ocorreu também em Sintra, tudo no mesmo mês de março de 2015, mês e ano com o maior número de ocorrências. Antes, houve notícia, em fevereiro desse mesmo ano de 2015 de idêntica ocorrência em Paços de Ferreira e antes ainda, em novembro de 2014, no Funchal, onde já tinha havido outra ocorrência.
Ao todo, já aqui demos notícia, até hoje, de duas ocorrências em Penafiel, uma em Paredes, uma em Sintra, uma em Paços de Ferreira e duas no Funchal, isto é, desde 2014, contamos 7 ocorrências, verificando que o mês de março é o mês com mais ocorrências.
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