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Oficial de Justiça

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FERIADOS MUNICIPAIS NESTA SEMANA:
- 07JUL-Seg - Figueira de Castelo Rodrigo.
- 08JUL-Ter - Amarante e Chaves.
- 10JUL-Qui - Miranda do Douro.
- 11JUL-Sex - Arcos de Valdevez e Santo Tirso.
& pode ver + no Calendário do Oficial de Justiça para 2025

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RECONSTITUIÇÃO DA CARREIRA PELO TEMPO DE PROVISÓRIO
Pode aceder por AQUI à folha de cálculo que criamos (Excel) como um exemplo do cálculo da diferença do período de provisoriedade (exemplo para um Escrivão ou Técnico de Justiça Auxiliar, de 1999 a 2023) para cumprimento da sentença do TACL. - Pode saber mais e tudo sobre este assunto consultando os artigos a que acede por AQUI, por AQUI, por AQUI, por AQUI e por AQUI.

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Terça-feira, 09.04.24

Mais uma iniciativa: a Carta Aberta de um Oficial de Justiça ao País

      Recebemos uma comunicação de um Oficial de Justiça com um anexo denominado: “Carta Aberta de um Oficial de Justiça ao País”, uma iniciativa individual de um Oficial de Justiça que, embora identificado, pediu reserva da sua identidade, reserva essa a que na própria carta faz referência logo no início.

      Consta assim:

      «Sou um Oficial de Justiça nascido há 59 anos e com 34 anos de serviço nos tribunais e nos serviços do Ministério Público. Não procuro qualquer tipo de reconhecimento ou estrelato e também por temer represálias ou pressões vindas das estruturas do Ministério da Justiça, que poderão não saber lidar com a liberdade de expressão e com os demais direitos dos seus próprios trabalhadores, prefiro manter-me no anonimato, para que, em liberdade, possa apresentar esta denúncia pública que a seguir apresento.»

      O Oficial de Justiça informa-nos que difundiu a sua carta aberta por órgãos de comunicação social e entidades públicas e políticas, continuando ainda todos os dias a difundir por mais alguém ou mais alguma entidade, conforme se vai lembrando ou apercebendo da sua existência.

      Trata-se da inquietude e impaciência dos Oficiais de Justiça a aflorar, cada vez mais, fazendo com que esse desassossego gere ebulições como as que aqui vamos noticiando a cada dia.

      O autor da carta aberta dirige-se aos “Portugueses”, para lhes explicar que “Atualmente, um Oficial de Justiça confunde-se com um Escravo da Justiça”.

      São oito páginas as que compõem a exposição desta “carta aberta”, onde se elencam os vários problemas da carreira. Em face da extensão da carta, não conseguimos aqui reproduzi-la na íntegra, mas cujo acesso à sua integralidade está disponível na ligação que abaixo indicamos.

      Para além da exposição dos problemas, a carta contém exemplos de casos concretos de Oficiais de Justiça para esses mesmos problemas, para que o assunto seja mais percetível para os “Portugueses”, que são os destinatários da carta.

      São relatados casos com nomes fictícios, como o do "João", da "Ana", ou do "Joaquim", e a seguir fica transcrito o primeiro caso descrito na carta.

     «O caso do João:

      Exerce funções num Juízo de Instrução Criminal e, pelas 15:00 horas, recebeu a notícia de que iria ser presente para primeiro interrogatório judicial um arguido detido, suspeito da prática de alguns crimes relacionados com escravidão e violação.

      Permaneceu ao serviço e pelas 18:00 horas começou o interrogatório e pelas 20:30 horas a diligência foi interrompida, tendo sido ordenado ao João que providenciasse pelo jantar do arguido.

      O João diligenciou junto de um restaurante local para que fosse confecionado um jantar para o arguido, composto de sopa, bebida, prato de carne e sobremesa. O João foi buscar o jantar e serviu-o no Tribunal ao arguido.

      A diligência recomeçou após o jantar e terminou à meia-noite, tendo o João que realizar ainda algumas diligências processuais, designadamente, cumprindo a decisão, tendo conseguido sair pela 01:00 da manhã do Tribunal.

      O João não jantou, ao invés do arguido, porque o João não teve direito a qualquer subsídio ou compensação para tal e, não tendo dinheiro para pagar uma refeição no restaurante, e, não contando com a diligência, não se tinha preparado levando marmita de casa também para o jantar.

      Naquele mesmo dia estava previsto que o transporte para a sua residência seria em transporte partilhado com outros trabalhadores e que começaria a viagem de regresso pelas 18:00 horas. Porém, como os restantes não puderam esperar por si e os transportes públicos já tinham deixado de funcionar, o João ainda equacionou se ficaria a pernoitar no seu local de trabalho, como já tinha feito noutras ocasiões, ou se iria a casa ver e dar um beijo aos seus filhos, tendo optado por ir para casa, chamando um táxi que pagou e acabou a jantar por volta das 02:30 da manhã.

      Por este serviço suplementar de oito horas o João não foi pago. Suportou a despesa do transporte para a residência e, ao contrário do arguido detido por violação, o João não teve direito a jantar.

      Teve um dia de trabalho de 15 horas, ultrapassando todos os limites legais e sem qualquer compensação.

      Todos os demais presentes na diligência: polícias, advogados e magistrados, jantaram e foram pagos. O João não. O salário de pouco mais de 1000 euros – porque já ganha bem por desempenhar estas funções há mais de vinte anos –, tem de ser esticado para chegar ao final do mês e a despesa do táxi já terá de ser descontada na conta mensal da mercearia do próximo mês.

      No dia seguinte, pelas 09:00 horas, o João já estava a trabalhar, pois caso contrário ser-lhe-ia marcada falta com perda de vencimento. Já os polícias estavam de folga, os advogados puderam dormir um pouco mais e os magistrados, sem obrigação de comparência às 09H00, não têm qualquer problema com horários.»

      Entre outras considerações consta também assim:

      «Não existe nenhuma outra profissão, quer no setor público, quer no setor privado, onde os trabalhadores estejam sujeitos às pesadas obrigações impostas aos Oficiais de Justiça.

      Ainda há bem pouco tempo assistimos a programas televisivos em que a temática era o trabalho de estrangeiros em propriedades agrícolas no litoral alentejano. Ora, o que se passa atualmente nos tribunais e nos serviços do Ministério Público deste país, é algo abusivo muito semelhante.»

      No final da carta, o autor volta a repetir a sua idade e longa carreira afirmando assim:

      «Aos 59 anos de idade e já com décadas de trabalho nos tribunais, só peço, já não tanto por mim e para mim, mas para todos os meus novos colegas que ainda têm muitos anos pela frente: Justiça e legalidade para quem nela trabalha!»

      Pode aceder a toda a "Carta Aberta", lê-la e mesmo baixá-la, através da seguinte hiperligação: “Carta Aberta de um Oficial de Justiça ao País”.

CartaEnvelope1.jpg

por: GF
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Autoria e outros dados (tags, etc)

às 08:09


63 comentários

De FJ00 a 09.04.2024 às 08:35

Ninguém! Ninguém. Mas absolutamente ninguém é escravo. Isso é um monte de areia que atiramos aos nossos próprios olhos. O que existe sim é o comodismo ao mau em não procurar se valorizar para depois conseguir um trabalho melhor. E nesse comodismo ao mau de repente passaram 30 e 40 anos e é tarde demais para uma reforma digna. Vai se ficando e a culpa é do escrivão, do secretário, do administrador, do sindicato, do governo... mas nunca nossa por irmos ficando neste buraco e o buraco afunda-se com os anos a passar rapidamente.

De Anónimo a 09.04.2024 às 08:57

Isto é conversa de quem se está completamente a borrifar para a carreira e o futuro da mesma.
Solução é procurar outro emprego. Fantástico...
Foge-se aos problemas e provavelmente com o mal dos outros que passam por isso podemos nos bem...

De Anónimo a 09.04.2024 às 09:28

Puro lirismo, sem qualquer noção da vida e das suas dificuldades e contingências...
Todos, mas todos mesmo, somos escravos de alguma coisa, pessoa, ideia, necessidade fisica ou mental...
Não faz ideia da realidade nem do mundo em que vive...

De Anónimo a 09.04.2024 às 10:31

Em parte, em parte, tem razão. Há greves, nomeadamente depois das 18:00 e portanto o escravo do é escravo por ter receio de ofender os seus "senhores". Dizer que vai comprar comida ao restaurante para o detido!? Haja decoro, não seja lambe-botas, essas não são funções de oficial de justiça. Há trabalho escravo é verdade, mas também há muito Calimero, muito discurso de coitadinho...

De Anónimo a 09.04.2024 às 11:50

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://dgaj.justica.gov.pt/Portals/26/10-OF%25C3%258DCIOS-CIRCULARES/2021/OC_11_2021_RefeicaoArguidos1.pdf%3Fver%3DDPC8qtMtKrlUK_rKxh7Zmw%253D%253D%26timestamp%3D1630511776810&ved=2ahUKEwjB_IXh-bSFAxVd-gIHHfoZCkQQFnoECBYQAQ&usg=AOvVaw0oe3njKN7eUcvgq7FhUqjX

De Anónimo a 09.04.2024 às 12:01

Haja decoro?!...

Haja mas é conhecimento.

Ofício Circular n 11/ 2021 alimentação dos detidos a fim de serem sujeitos a interrogatório perante autoridade judiciária.

De Anónimo a 09.04.2024 às 21:30

Caro comentário 12.01h,

É intelectualmente desonesto.

O blogue dá notícia de um OJ que trabalha gratuitamente para além das 17h sem qualquer subsídio de jantar e a ter de providenciar o jantar ao preso e o seu comentário bafeja fedorentamente um Ofício Circular que trata da forma de contabilizar a despesa com a refeição do referido detido pois o momento e a forma da mesma é ordenada pelo magistrado.

Será estupidez sua?

De Anónimo a 09.04.2024 às 17:59

para FJ00 a 09.04.2024 às 08:35

Pelo teu paleio és mais um pendura que sempre viveu à custa do trabalho dos colegas e antes disso à pála dos velhotes e dos padrinhos.

Vai-te catar

De Anónimo a 09.04.2024 às 18:52

Aceita que dói MAIS! Ao ponto de questionares se a tua vida vale a pena quando o poço te puxa para baixo em direção ao abismo. A saúde toda comida e filhos por educar já na casa dos 40 anos, não tiveste tu tempo para dares o pior de ti quanto mais o melhor. TiC TAC cada vez mais vagarosamente enquanto a AMIGA do IPO te traz a última notícia que tu esperas ouvir: a tua melhor amiga está infestada de cancro! E tu meu caro verme irás votar num qualquer mata moscas para matar esses malditos parasitas!!!

De Anónimo a 10.04.2024 às 04:18

Estas doente mesmo parasita.

Tem respeito pelo IPO e tudo o que representa.
Trata-te doente mental.

De Anónimo a 09.04.2024 às 09:45

Ao FJ00 a 09.04.2024 às 08:35 , parece que a carreira para ti correu bem! Se calhar em 3 anos subiste a adjunto, aos seis subiste a escrivão de direito e se calhar já concorreste a secretário. E isso passou-se quando? há 30 anos atrás? E tudo por mérito, principalmente o mérito de concorreres para comarcas no cu de judas para onde ninguém concorre. Percebeste?

De FJ00 a 09.04.2024 às 10:41

Não colega! Estive 15 anos enfiado no poço como auxiliar sem qualquer prespectiva de nada. Tarde mas sempre a tempo abandonei a profissão de oficial de justiça - foi a melhor decisão que tomei na minha vida! Só tenho pena de o não ter feito muito mais cedo

De Anónimo a 09.04.2024 às 15:57

Já foi tarde!!

De Anónimo a 09.04.2024 às 18:00

cheiras mal

De Anónimo a 09.04.2024 às 18:43

FJ00 a 09.04.2024 às 10:41
Se não és oficial de justiça, o que andas por aqui a comentar? Arrependimento?É que já não és meu colega!

De Anónimo a 09.04.2024 às 09:55

É muito raro ver alguém escrever de forma concisa, mas clara, devidamente esclarecedora e fundada sobre os problemas de muitos oficiais de justiça como é o caso do texto de hoje.

Estes problemas não são comuns, pois é sabido que há serviços - nomeadamente nas secções judiciais - que ao final da manhã está tudo feito.

Daí que, sempre defendi que, nomeadamente, os funcionários colocados no JIC (por onde passei e pelo DIAP também) deveriam ter um acréscimo salarial para além do pagamento das horas extraordinárias, o que se acha plenamente justificado.

Tal como sucede com os médicos no Serviço de Urgência ou de Saúde Pública, que estão de prevenção e têm uma limitação da carga de horas extraordinárias, também os funcionários nestes serviços deveriam ter um controlo efetivo desses tempos para limitar o recurso e o abuso contínuo a estas situações de prolongamento de horários.

Um Inspetor da PJ ou um militar da GNR quando está de prevenção, realiza turnos de 24 horas, com os devidos pagamentos e descansos suplementares, diferentemente, ao oficial de justiça é imposto um horário a cumprir sem respeito pelos tempos de descanso e ao arrepio de todas as leis vigentes.

Todavia, concordando integralmente com o texto, é esquecido um outro fator muito importante e que contende com o conteúdo funcional dos oficiais de justiça e qual o seu papel no futuro.

Hoje mais que nunca importa diferenciar as tarefas que são executadas, umas eminentemente rotineiras e de jaez administrativo e outras mais específicas e eminentemente técnicas.

Hoje a demanda na coadjuvação ao magistrado não se pode ficar pelo municiamento dos processos (abrir conclusões e vistas) mas antes tem um papel importante no expurgar das aporias processuais sinalizando o caminho da tramitação a prosseguir.

Nos DIAP é premente uma reforma estruturada no sentido da (re)qualificação dos funcionários atentos os seus quadros de competências (equiparadas a OPC).

Nos serviços judiciais, não faz sentido um escrivão de direito ficar-se pela autuação e monitorização dos prazos e uma conta de custas aqui e ali, devendo antes ter competências próprias de auxílio e apoio à decisão do magistrado, com um cariz mais técnico.

Os restante corpo de funcionários (auxiliares e adjuntos) há muito que deixou de se justificar uma diferenciação - entre os que se dedicam maioritariamente a juntar papéis e assegurar as diligências e os que controlam os prazos processuais e cumprem despachos.

De Anónimo a 09.04.2024 às 18:01



E o dinheirinho?
Trabalhar de borla?

De Anónimo a 10.04.2024 às 10:55

Perfeito colega, só assim se acabava com Srs.(as) escrivães(ãs) que dizem para os auxiliares "Eu estou aqui para mandar e tu estás aqui para trabalhar".

De Anónimo a 09.04.2024 às 10:27

O dito OJ tem muita razão, mas não podemos ficar pelo queixume. Já fizemos alguma coisa para mudar o líder do SFJ? Já fomos unânimes na opção pela licenciatura? E fico por aqui.

De Anónimo a 09.04.2024 às 10:49

Meus caros colegas é preciso acabar com quase todas excecionalidades da nossa carreira (dever de permanência, férias adstritas às ferias judiciais, etc).

É preciso estabelecer um "volume" de serviço razoável às nossas funções. Como faze-lo?

Todas as pessoas são diferentes, com maior ou menor resistência física e emocional e com distintas capacidades intelectuais.

Não é expectável que um OJ acorde amargurado só porque vai trabalhar.
Isso não não normal, mas acontece com frequência a muitos, muitos OJ.

Os OJ têm uma média de idade superior a 55 anos!
O que espera a entidade patronal de um corpo de profissionais com esta idade?!

Acredita mesmo que nós nos vamos adaptar a AIs, quando a maior parte só é capaz de utilizar o computador de uma forma básica!

Ou será que tudo funciona mal porque quem gere o "sistema" está lá apenas gozar as sua regalias, sem nada querer verdadeiramente saber do que se passa na realidade das secretarias judiciais?

A verdade é que muita coisa está podre, e muitos serviços estão em desagregação por falta de funcionários.

Toda a gente sabe, ninguém faz nada de concreto!

Abraço.



De Anónimo a 09.04.2024 às 13:50

Lá se vai o estatuto de "carreira especial". O dever de permanência, a questão das férias - que sejamos honestos na grande maioria das comarcas podem ser gozadas fora do dito período - e a sobrecarga de serviço - embora existam muitos sítios onde isso não é bem assim, à exceção do ministério público e jic's - são os argumentos que podemos utilizar para manter alguma diferença. Se não, regime geral. Devemos é, para além de uma melhor remuneração, afirmar limitações a certas tarefas que não devem ser nossas.

De Anónimo a 09.04.2024 às 21:42

No período restrito para marcação do gozo de férias de um OJ é ver quem mais dele foge para não levar com o habitual excesso de volume de trabalho do fim de ano judicial, instalando os demais.

Era preferível poderem as férias de um OJ serem gozadas durante o ano civil sem necessidade de
qualquer justificação do arco da velha!

De Anónimo a 09.04.2024 às 18:49

Não concordo! Se queremos uma carreira especial, tudo isso tem que ser mantido. A questão passa por regulamentação e principalmente remuneração salarial e respectivos subsídios nunca inferiores a 400 euros.

De Anónimo a 09.04.2024 às 21:47

Não conheço nenhum trabalhador a quem seja imposto trabalho extra gratuito, senão os Oficiais de Justiça!!!

É que está palhaçada de trabalhar de borla está a vulgarizar-se e com ameaças de COJ!

Um indivíduo só terá que se indispor, mas só custa a primeira para Trib. ADM. e Trib. Europeu dos direitos do homem e vai juiz presidente, Administrador judiciário, magistrado e companhia lá sentar o traseiro

De Anónimo a 09.04.2024 às 22:32

Eu defendo pelo menos 1000 paus.

De Anónimo a 09.04.2024 às 11:27

Devemos ter o direito a poder trabalhar noutro lado,enquanto OJ sem estar a pedir permissão à DGAJ! Temos de ser livres de fazer a nossa vida como queremos, ainda mais ganhando o que ganhamos! Quem vai exigir isto junto das instâncias superiores! O Marçal? Ele não trabalha e está-se marimbondo.

De Anónimo a 09.04.2024 às 12:14

Mais do que isso!

Temos o direito de sermos respeitados!

Temos o direito de nos sentirmos realizados!

Temos o direito de ser FELIZES!

E isto não são palavra vãs, são direitos!

Direitos reconhecido a todo o homem pelas Nações Unidas!

De Anónimo a 09.04.2024 às 12:33

Resta saber uma coisa:

O João providenciou pelo cafezinho ao arguido depois de este jantar?!

Ou, lamentavelmente, o arguido foi para a sala de interrogatórios sem tomar café?!



De Anónimo a 09.04.2024 às 13:25

Atenção que o arguido tem razão quando diz que a PlayStation que lhe proporcionaram estava a funcionar mal!

Para mim foi o João que a estragou!

De Anónimo a 09.04.2024 às 13:27

Imperdoável!

De Anónimo a 09.04.2024 às 13:39

o pior ignorante é aquele que, sendo preguiçoso, sem se dar ao trabalho de saber a verdade, continua comentando, como boceja, qual jumento a zurrar.

De Anónimo a 09.04.2024 às 13:41

Prezados colegas
Mas isto já é assim desde as calendas.
Estive colocado no TIC de Coimbra entre 2000 e 2003, então sucediam-se os primeiros interrogatórios de detidos pela noite dentro, a terminar de madrugada, as diligências foras de horas, os Sábados e Domingos riscados.
Toda a gente tinha direito a almoço e a jantar menos o OJ. Que só tinha direito a uma coisa, a trabalho fora de horas e não pago!
Urge que o Sindicato ou os Sindicatos façam alguma coisa.
Basta exige-se outras posições e de força maior.
E que tal um plenário para a porta da AR?

De Anónimo a 09.04.2024 às 13:45

Colega das 12:33, este aqui sabe do que fala, sentiu na pele.
Fale com ele ou com outros, informe-se, afaste-se da imbecilidade.

De Anónimo a 09.04.2024 às 13:45

Do que percebo, o "João" não se importa de "servir o arguido". Quer é ser remunerado por tal serviço. Pois, mesmo que lhe deem uma "gorjeta", este tipo de disponibilidade em nada dignifica as funções de um Oficial de Justiça. O detido precisa de uma refeição, solicita-se a quem o apresentou (PSP, GNR, PJ) que diligencie junto da uber. O preso acompanhado de guardas prisionais, deverão ser estes a providenciar por tal serviço. Mas como somos pequeninos e não pensamos em engrandecer, só temos um discurso de vitimização e, por isso, mais dinheiro. QUanto a uma diligência do cível (ou outra qualquer que não seja urgente), existe uma greve em vigor e por isso ninguém se pode queixar. Mas é o que temos

De Anónimo a 09.04.2024 às 13:48

quando te derem a ordem a ti, em vez de ao João, e a não cumprires e o arguido se queixar de como os seus direitos não foram respeitados, depois quero ver como resolves o problema em sede disciplinar ou outra, como poderá ser cível, com direito a indemnização

De Anónimo a 09.04.2024 às 13:58

E continuamos com o discurso do medo, dos coitadinhos. Dignidade é o que menos interessa, o que vale é uns tostões para sermos criados de servir.

De Anónimo a 09.04.2024 às 14:06

O resto não interessa. Não interessa mudar, não interessa denunciar, não interessa obter qualquer coisa de bom em beneficio da classe, o que interessa é, qual super-homem ou até deus, encontrar qualquer coisa ou possa "pegar" em quem só quiz fazer bem.
Deixe-me adivinhar, se alguém diz que é branco, o colega diz que é preto, se alguém diz que é comprido o colega diz que é curto.
É dificil para si pronunciar, OBRIGADO, BEM HAJA.
Deixe-me adivinhar, é filho único e teve excesso de mimos, nunca tendo sido repreendido pelos pais.

De Anónimo a 09.04.2024 às 14:03

Meu caro, o ofício circular só fala da responsabilidade pelo pagamento. Para que possamos mudar de sistema, e se uma entidade policial apresenta um detido, porque carga de água não tem de providenciar pelo seu almoço/jantar? Se o arguido começar a bater com a cabeça na parede, é o Oficial de Justiça o responsável? Uma das razões para esta nossa subserviência é porque nos habituámos a rebaixarmo-nos a todos. Dou-lhe um exemplo. Na grande maioria dos casos, somos completamente destratados pela PJ e vê alguém a reagir? Não, porque são muito importantes. Pergunte lá a um Colega que tenha de carreira uns 30 anos e se isso acontecia na altura.

De Anónimo a 09.04.2024 às 14:16

João põe um peso na cabeça do arguido!

Rápido!

De Anónimo a 09.04.2024 às 14:17

peso = "penso"

De Anónimo a 09.04.2024 às 16:24

Regulamento das Condições de Detenção em Instalações da Polícia Judiciária e em Locais de Detenção Existentes nos Tribunais e em Serviços do Ministério Público, aprovado pelo Despacho n.º 12786/2009, de 29 de maio.

De Anónimo a 09.04.2024 às 14:21

comentário 09.04.2024 às 13:48 - pedes apoio ao sindicato. Não fomos os que fizemos uma greve aos atos? Coragem é o que não nos falta, acho eu.

De Anónimo a 09.04.2024 às 14:23

faça um favor a si próprio e pergunte-lhes, antes que faça alguma "borrada".

De Anónimo a 09.04.2024 às 14:27

Talvez tenha razão. Vou mandar um mail. Obrigado!

De Anónimo a 09.04.2024 às 14:37

Certos comentários que por aqui são feitos, fazem-me lembrar um episódio ocorrido com um meu vizinho.
Alguém lhe bateu à porta e lhe pediu ajuda pois estava com fome.
Mandou-o entrar para comer do mesmo almoço que ele tinha acabado de comer e que sobrara.
Começou por dar um prato de sopa e uma fatia de pão ao pedinte.
Este ao comer o pão começou a reclamar dizendo que o pão não era fresco.
Depois de comer a sopa o meu vizinho convidou-o a sair e o bife que tinha de sobra foi dá-lo de comer ao cão.
De facto há gente ingrata e picuinhas.

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