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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Esta sexta-feira, 23JUL, não saiu fumo branco de um dos mais emblemáticos edifícios da Justiça do país, mas preto. Não é mau agoiro, foi apenas tela asfáltica a arder.
No Palácio da Justiça do Porto ninguém se apercebeu do incêndio nem sequer do burburinho de espanto que se ia apoderando das pessoas que, no exterior, estavam já a pensar que todo o edifício iria arder.
O edifício acabou por ser evacuado enquanto os bombeiros apagavam o incêndio que, afinal, estava circunscrito à zona onde eclodiu: a cobertura.
O alerta foi dado pelas 15H30, os bombeiros acorreram e intervieram em cerca de 10 minutos e aproximadamente 20 minutos depois o fogo era dado como extinto.
Decorriam trabalhos de aplicação de tela asfáltica na cobertura do palácio da Justiça do Porto. Esta tela asfáltica é colada com recurso ao calor de uma chama num maçarico, fazendo com que o asfalto derreta e cole na cobertura, sendo este o método mais comum usado para isolamentos de coberturas sem telhado.
O presidente da Câmara do Porto acorreu ao local e depois de se inteirar da situação, explicou à comunicação social presente assim:
“O que aconteceu foi que estava a ser colada uma tela asfáltica na cobertura do edifício com recurso a um maçarico e que terá começado um incêndio que se alargou mais aos outros rolos da tela que estavam no telhado, do que propriamente ao edifício”.
O autarca garantia que o incêndio não afetara o edifício e que todos podiam regressar ao trabalho.
Rui Moreira garantia que “todo o dispositivo funcionou” e que “não houve danos assinaláveis e não há fumo lá dentro”.
Desta vez, como disse Rui Moreira, “foi mais fumo do que fogo” mas a questão que os Oficiais de Justiça colocam é a seguinte: e se fosse mesmo fogo? Como é que todas as pessoas que trabalham no edifício, espalhados e fechados em gabinetes, salas, etc., nos vários pisos, saberiam do incêndio e da necessidade de rapidamente abandonarem o edifício? Será eficaz o boca a boca, o andar porta a porta a avisar para sair rapidamente? Quanto tempo se perde e quem fica por avisar? Quem não foi avisado porque, simplesmente, foi ao quarto de banho?
O tempo de demora e o voluntarismo das pessoas em avisar toda a gente, isto é, o improviso, pode não correr bem numa situação de extrema urgência. Por sorte estas situações de extrema urgência têm estado afastadas dos tribunais mas será que sempre vai ser assim?
Os edifícios que albergam os serviços judiciais e do Ministério Público são, na sua generalidade, antigos e estão carregados de papel. É, portanto, necessário rever todos os meios de segurança relativamente aos incêndios, a aplicação de botoneiras para fazer disparar o alarme de incêndio, por todo o edifício, e a realização de treinos e formação de todos os trabalhadores dos tribunais e dos serviços do Ministério Público, para que todos, todos mesmo, saibam como reagir no menor período de tempo possível a uma emergência como a de um incêndio.
Em vez de se contratarem empresas externas para dar formação num sistema de consciencialização de um método japonês, com distribuição de quadros pelas secções, talvez fosse preferível contratar quem formasse para agir na emergência, com datas marcadas com muita antecedência, para que nesse dia, nesse edifício, não se marcassem diligências, se reduzisse o serviço ao mínimo e todos (todos mesmo) pudessem participar nessas ações formativas, a desenvolver a par da instalação dos meios de segurança, não só ao nível de detetores automáticos de incêndio ou fumo mas com uma aplicação massiva de botoneiras, uma vez que as pessoas são também ótimas a detetar incêndios e podem dar um alerta generalizado de imediato, acionando uma qualquer botoneira.
É necessário agir e desenvolver estas medidas enquanto se pode fazê-lo com tranquilidade, sem que haja alguém a apontar o dedo para a responsabilidade da falta de meios e de medidas, depois de acontecer uma desgraça qualquer, o que costuma ser a má prática no país.
Fontes: “Notícias ao Minuto” e “Público”.
Nem gestão de atividades nem inspetores a apurar q...
É o desnorte completo da DGAJ, mais uma vez.Sr. bl...
Enquanto uns esperam por aquilo que lhes é devido,...
Parece-me que "isto" está a ultrapassar o razoável...
Lá para aqueles lado, não há gestão de atividades....
Se fosse um oficial de justiça que tivesse atrasos...
Para quando uma ação dos sindicatos para executar ...
Muito simples.Quem ganhar as eleições deve formar ...
Fica-lhe bem considerar-se incluído.
Não sei porque não o li. Era sobre o A.Vent. do Ch...
o senhor está mesmo desmesuradamente sensível e os...
Muito triste, sim, mas não é só um que assim se ex...
O comentário em questão injuriava duas pessoas con...
Dizer que um colega se expressa como um porco é si...
A realidade é muito simples, deixe-se de lamúrias ...
Peço desculpa mas não cheguei a visualizar o comen...
"...preferindo expressar-se como porcos...". A sua...
Não teve direito a lápis azul, porque o lápis azul...
Não assuste os Cheganos que eles ainda têm esperan...
Sindicatos, DGAj e companhia,Onde está o dinheiro ...
e não é que o comentário das "09:01" teve direito ...
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