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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
Independentemente das qualidades humanas, das atitudes, das convicções e mesmo das muitas ações e das avaliações que se podem fazer de qualquer pessoa que, como todos nós, tem as suas virtudes e os seus defeitos e comete erros, por ser próprio da natureza humana, há que avaliar se na vida dessa pessoa, a mesma levou a cabo algo que, apesar de a colocar em risco, beneficiou ou contribuiu para o benefício de todos os portugueses.
E foi isso mesmo que Otelo fez, libertando do jugo ditatorial todos os portugueses, sem que dessa ação retirasse benefício pessoal particular mas um benefício coletivo para todos os portugueses e, quanto a isto, quanto a este facto concreto e incontornável, todos os portugueses têm para com ele uma enorme dívida de gratidão.
Portanto, temos que estar agradecidos a Otelo Saraiva de Carvalho, bem como a todos os demais que participaram na revolução; no arriscado golpe de Estado, por ter corrido tão bem e por hoje termos a vida que temos que, apesar de não ser a melhor do Mundo, não deixa de ser muito melhor do que aquela que os portugueses tinham antes do 25 de Abril de 1974. E isto é inquestionável, o que já não acontece quanto ao demais.
Por isso, hoje, aqui estamos a fazer esta pequena e justa homenagem, pela ação de libertação do Povo Português e tão-só por isso, nada mais.
Muito obrigado Otelo pela ação libertadora do 25 de Abril de 1974, para a qual sempre teremos que estar agradecidos.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Em síntese, a vida de Otelo pode resumir-se assim:
«Nascido em 31 de agosto de 1936 em Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique, Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho teve uma carreira militar desde os anos 1960 e fez uma comissão durante a guerra colonial na Guiné-Bissau, onde se cruzou com o general António de Spínola, até ao pós 25 de Abril de 1974.
No Movimento das Forças Armadas (MFA), que derrubou 48 anos de ditadura, foi ele o encarregado de elaborar o plano de operações militares e, daí, ser conhecido como “estratega do 25 de abril”.
Depois do 25 de abril, foi comandante do COPCON, o Comando Operacional do Continente, durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC), surgindo associado à chamada esquerda militar, mais radical, e foi candidato presidencial em 1976.
Na década de 1980, o seu nome surge associado às Forças Populares 25 de Abril (FP-25), organização armada responsável por dezenas de atentados e 15 mortos, tendo sido condenado, em 1986, a 15 anos de prisão por associação terrorista. Em 1991, recebeu um indulto, tendo sido amnistiado cinco anos depois, uma decisão que levantou muita polémica na altura.
É esta a vida que leva a tantas opiniões e mesmo paixões divergentes, dos que salientam o homem que foi estratega da revolução que instaurou uma democracia liberal em Portugal e os que condenam o homem pelo período pós-revolucionário e que teve sempre o nome associado ao movimento terrorista das FP-25.
Como é que um país se despede de uma figura como Otelo? Como é que se celebra um homem que derrubou um regime ditatorial ao mesmo tempo que se condena a sua ligação ao movimento terrorista pós Abril?
O tempo cura tudo, mas nunca curou a imagem de Otelo. Nunca o glorificou ou condenou por inteiro. Hoje, no dia da sua morte, não podia ser diferente.»
Declarará o Governo algum dia de luto pela morte do libertador de Abril? À hora de escrita deste artigo (primeira hora da manhã de 26JUL), ao contrário de outros falecimentos para os quais prontamente anunciou dias de luto nacional, desta vez o Governo mantém-se silencioso, o que é muito mau. O caso Otelo é agora um caso encerrado, o que fez, fez; o que não fez já não o fará. Que foi uma das peças fundamentais para a libertação do país, não há dúvida nenhuma. Se o Governo não declarar luto nacional por este elemento da Revolução de Abril não poderá jamais declarar pelos restantes, pois tal seria agir com uma justiça dupla, sem igualdade, pois para uns seria de uma maneira e para outros de outra.
Questão central: libertou Portugal? Sim! Então aja-se em conformidade, por tal facto que, por si só, é tão grandioso que merece o eterno agradecimento de todos os portugueses.
Para quando uma ação dos sindicatos para executar ...
Muito simples.Quem ganhar as eleições deve formar ...
Fica-lhe bem considerar-se incluído.
Não sei porque não o li. Era sobre o A.Vent. do Ch...
o senhor está mesmo desmesuradamente sensível e os...
Muito triste, sim, mas não é só um que assim se ex...
O comentário em questão injuriava duas pessoas con...
Dizer que um colega se expressa como um porco é si...
A realidade é muito simples, deixe-se de lamúrias ...
Peço desculpa mas não cheguei a visualizar o comen...
"...preferindo expressar-se como porcos...". A sua...
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Não assuste os Cheganos que eles ainda têm esperan...
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Mas na dita classe normal contentava-se com os 10%...
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Se isso for verdade, tenho apenas uma palavra:GANA...
" Portanto, no mundo da justiça, temos agora na AS...
Tem a greve da parte da tarde, ainda quer mais gre...
O que significa para si o colapso?
Ora ai está!Tudo sempre para os mesmos.perderam a ...
Verdade