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Oficial de Justiça

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DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL (DD-OJ)
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Segunda-feira, 27.02.23

O número atual de Oficiais de Justiça desceu para 7480

      Acabou a Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) de divulgar o projeto das listas categoriais de antiguidade deste ano dos Oficiais de Justiça, com referência ao dia 31 de dezembro de 2022.

      Cada Oficial de Justiça deverá consultar e verificar a sua inserção, verificando se existe algo que careça de correção, pois nada dizendo aceita a sua colocação tal e qual está.

      Note que estas listas, embora sejam ainda um projeto, deverão ser definitivas a tempo de serem utilizadas já para o próximo Movimento Ordinário deste ano, cujos requerimentos são apresentados no próximo mês de abril, podendo ser decisivo o lugar que ocupa na lista para efeitos de movimentação.

      Corre um prazo de 10 dias, que são úteis [o último dia do prazo é o dia 09MAR], para que os interessados possam se pronunciar sobre as listas de antiguidade. Esta pronúncia, que corresponde ao direito de audiência dos interessados, não é feita verbalmente na secção, nem pelo telefone, mas por escrito para a DGAJ.

      Pode aceder às listas (projetos), diretamente pelas hiperligações a seguir indicadas para as respetivas categorias.

Secretários de Tribunal Superior = 9 (os mesmos do ano anterior)

Secretário de Justiça = 135 (menos 4 em relação à lista anterior)

Escrivães de Direito = 989 (menos 32 em relação à lista anterior)

Técnicos de Justiça Principais = 139 (os mesmos do ano anterior)

Escrivães Adjuntos = 1947 (menos 39 em relação à lista anterior)

Técnicos de Justiça Adjuntos = 764 (menos 19 em relação à lista anterior)

Escrivães Auxiliares e Técnicos de Justiça Auxiliares = 3497 (menos 42 em relação à lista do ano anterior)

      O que ressalta à vista de todos é o facto evidente de mais um ano se verificarem descidas no número de pessoal de todas as categorias com a única exceção dos Secretários de Tribunal Superior e dos Técnicos de Justiça Principal.

      Ou seja, o total atual de Oficiais de Justiça em 31DEZ2022 desceu agora para = 7480.

      Verifica-se com esta última lista uma perda de mais 136 Oficiais de Justiça no último ano. No ano anterior verificou-se uma perda de 185.

      Se verificar no gráfico abaixo, o valor atual é praticamente idêntico ao de 2014, significando isto que de nada serviram os ingressos realizados desde 2014, isto é, de nada serviu a tentativa de recuperação desta última década, uma vez que este ano retrocedemos a números semelhantes a 2014.

     Ou seja, estamos perante uma realidade que aponta para a impossibilidade de incorporar novos Oficiais de Justiça e isto ocorre por três razões:

      -1- Pelas erradas decisões tomadas pela DGAJ de abrir as novas colocações apenas a determinados locais, em vez de abertas a todo o país, porque os quadros ainda se mostram deficitários em todo o país. As decisões tomadas de abrir colocações e movimentações restritas apenas para os locais mais deficitários e não para os deficitários em geral resultou na desistência de muitos candidatos que acabaram por não entrar nem nas mais deficitárias nem nas menos deficitárias, assim se perdendo candidatos e não se conseguindo preencher, como antes se preenchia, todos os lugares possíveis. E se entram, desistem logo a seguir, quando se apercebem, tardiamente, das restrições e da falta de futuro da sua nova vida profissional.

      -2- Outra das razões pelas quais não se conseguem incorporar nem a totalidade dos parcos lugares postos a concurso, como os últimos 100 lugares do último concurso de acesso, prende-se com a permanência do Estatuto com condições já desajustadas à realidade atual e cuja revisão está no estado em que está; ou seja, não está, contribuindo para esta evolução negativa, não só dos acessos como também dos requisitos e da grande falta de mobilidade nas categorias pelo congelamento das promoções, o que conduz também à seguinte terceira razão.

      -3- Trata-se de uma carreira que não se mostra atrativa para novas entradas a não ser como possível trampolim para outras carreiras, ganhando-se nesta o vínculo à função pública, tão útil para o trampolim. O vencimento auferido pelas categorias de entrada na carreira não permite, por exemplo, que um Oficial de Justiça colocado em Lisboa, vindo das regiões autónomas ou de qualquer outro ponto do país, possa viver em condições minimamente dignas, a não ser com a ajuda de familiares e quando tal ajuda não é possível, então só lhe resta desistir.

      O Governo e todos os governos anteriores vêm desgraçando a carreira e as pessoas que a compõem, numa morte lenta que é já tão visível desde fora que os candidatos preferem desistir da carreira a suportar aquilo que antes se suportava porque havia outros motivos para isso, designadamente, na existência de um regime de aposentação diferenciado e numa mobilidade entre categorias em permanente atualização.

      Nos quadros e gráficos que elaboramos e que a seguir lhe disponibilizamos pode apreciar a evolução ao longo dos últimos anos, quase duas décadas, do número de Oficiais de Justiça em geral e também por categorias.

      Em todos estes gráficos se comprova que a gestão da Administração central, com a conivência ou com o encolher de ombros das administrações locais, têm destruído a carreira dos Oficiais de Justiça de forma pura, total e simplesmente irresponsável, com uma perfeita leviana e má gestão destes recursos humanos.

      Atenção que nos últimos quatro anos, desde o anterior concurso de ingresso de 2019 que nem sequer conseguiu preencher as 100 vagas nessa altura abertas, desde então as contagens anuais demonstram que, até hoje, se perderam 400 Oficiais de Justiça.

      Sempre a perder Oficiais de Justiça nos últimos quatro anos, num total de 400, para compensar estas perdas e as que vão continuar a ocorrer todos os anos, a Administração da Justiça abre concurso de ingresso para metade das perdas já ocorridas, desprezando as que aí vêm.

      Ou seja, em vez de se abrir um concurso para cobrir essas 400 perdas, destes últimos quatro anos, e prevenir, pelo menos para este ano – previsivelmente mais uma centena a centena e meia de perdas – seria sensato abrir ingressos para 500 a 600 lugares de ingresso; não para resolver os défices todos, mas só para tapar os buracos que estão a ser abertos nos últimos quatro anos.

      Estes 500 a 600 lugares seria o mínimo razoável, mesmo o mínimo. Em vez disso está a correr um concurso para 200 lugares.

      Esta é uma gestão dos recursos humanos Oficiais de Justiça completamente desastrosa, que faz com que estes profissionais estejam hoje cada vez mais revoltados e, por isso, aderem a todas as greves de uma forma massiva, fechando tribunais inteiros.

      As entidades administrativas governativas da área da Justiça têm de considerar que os Oficiais de Justiça já estão cansados de realizar, cada um, o trabalho de dois e mesmo mais, em face desta desastrosa gestão dos recursos humanos. Não está só em causa a revisão do Estatuto ou a inclusão do suplemento, etc., mas o trabalho diário excedentário devido a esta perda permanente que não vai parar.

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Fonte: “DGAJ”.

por: GF
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Autoria e outros dados (tags, etc)

às 08:07


30 comentários

De Anónimo a 27.02.2023 às 09:37

E um problema de gestão dos recursos e de falta de reformas.

Sabe-se que , relativamente a 2015, há hoje mais quase 100 mil funcionários. Onde é que eles estão, perguntamos todos?

Bem alguns estão onde sempre estiveram só que a semana de 35 horas de trabalho exigiu uma compensação de mais um funcionário em cada 5 para colmatar aquela ausência.

Depois, há também os denominados "jobs for the boys" por todo o lado, por exemplo criaram o Centro de Competências Jurídicas do Estado, recrutaram Técnicos Superiores para as 23 Comarcas, o que aconteceu também na PGR e DGAJ e nos CSM e CSTAF, e por aí fora.

O que fazem estas pessoas, não se sabe muito bem pois que as suas competências, por vezes, se sobrepõem às dos outros (Centro de Cimp. Jurídicas do Estado com os Magistrados do MP), e até continuaram as contratações externas.

Nos OJ existe uma verdadeira pirâmide, cada vez mais achatada no topo, em que a sua base é invariavelmente a mesma.

Pensa-se que querem acabar com a estrutura piramidal e ficar-se apenas com a referida base, os postos intermédios e superiores serão para os amigos.

É preciso estarmos atentos e pedir que nos falem com verdade.

Digam o que querem para os OJ.

De Anónimo a 27.02.2023 às 10:22

O número de funcionários que vão para a reforma nos próximos anos é conhecido?

Tenho ideia que este ano e no próximo há um elevado número de colegas a irem embora.
Fala-se em 300 ou 400.

São dados só conhecidos pela DGAJ ou há algum sitio onde se pode colher essa informação?

Os sindicatos sabem?

Pode-se ter uma ideia pelas listas de antiguidade mas ...

De Anónimo a 27.02.2023 às 12:12

Na entrevista que o Marçal deu ao JN falou-se por alto sobre isso, por isso acho que o sindicato tem essa noção.

De Anónimo a 27.02.2023 às 13:47

O Marçal tem esse problema, fala muito por alto.

De Anónimo a 27.02.2023 às 21:12

Até 2025 atingem a idade legal para aposentação 1015 OJ. Em 2030 3000 OJ.

De Anónimo a 27.02.2023 às 11:39


Destes 7480 quantos estão fora por comissões de serviço, etc, etc.??

De Anónimo a 27.02.2023 às 12:40

São muitos, veja-se os Colegas a secretariar os Inspetores do COJ, do CSM, do CSMP/PGR, nas equipas do IGFEJ e na DGAJ, para não falar das verdadeiras unidades orgânicas junto dos órgãos de gestão das Comarcas.

Mas o colega pode ver uma amostra na listagem do caderno eleitoral para a eleição dos representantes dos OJ no COJ

Na verdade, anteriormente o serviço era assegurado por funcionários das secções centrais que davam apoio aos Secretários de Justiça. Estes geriam um orçamento ao nível da Comarca, hoje existe uma estrutura sobreposta, absorvendo muitas das vezes os melhores recursos (funcionários) e não existem as competências e atribuições de outrora (a contabilidade do processo, a contabilidade do tribunal, a gestão dos recursos humanos da secretaria, a tramitação das injunções, etc., etc., etc.).

A centralização do orçamento dos tribunais era uma exigência mas depois desta acontecer não faz sentido a existência de tantas estruturas porque redundantes, hoje um secretário existe só para que se observe o princípio da segregação de funções na parte contabilística, no mais é o Administrador que decide tudo e tudo determina.

A principal tarefa do Secretário de Justiça passou a ser a custódia do livro de ponto, mas com o "Chronus" até isso deixou de ser feito.

Tudo o que fazem ao nível da contratação (relativamente aos recursos materiais) é feito por delegação de competências, até mesmo a organização das férias está sujeita ao beneplácito do AJ.

Os Escrivães de Direito que antes tinham um papel crucial numa secção (no aprazamento dos processos, na direção e organização do serviço diário) deixou de ter esse papel, pois que a monitorização dos atrasos é feita por todos e é possível em tempo real, a elaboração da conta passou a ser igualmente da responsabilidade de todos (longe vão os tempos em que era tudo feito na secção central).

Aos poucos e poucos as tarefas foram-se diluindo por todos, o conteúdo funcional é agora letra morta e não serve para nada.

A estrutura que antes existia nos tribunais não faz mais sentido porque já não existe, só existem nomes de cargos que se confundem, todos fazem um pouco de tudo e, face à falta de gente, até há quem assuma uma responsabilidade que não devia ser assumida assim, de ânimo leve, não percebendo que contribuem para o caos generalizado.

Haja algum iluminado, mesmo nos nossos sindicatos, que faça um levantamento e compare a nossa profissão com a dos vizinhos (Espanha ou até mesmo a França) ou daqueles mais a norte (por exemplo a Irlanda, a Finlândia ou a Alemanha).

E depois do levantamento façam o que já fizeram relativamente aos magistrados (em que se apurou que a média da OCDE é de 10 a 20 Juízes por 100 mil habitantes e Portugal tem 19,3 Juízes e 13,5 Magistrados do MP).

É preciso rever o estatuto com urgência e repor a justiça, pois há muitos auxiliares que fazem serviço de adjunto ou até de escrivão, supondo-se a sua competência e não vêm esta refletida no vencimento ou qualquer expetativa de o ser na letra a lei (EOJ).

De Anónimo a 27.02.2023 às 12:54

Dizer, ainda, que facilmente se infere que algo está errado no que respeita à progressão na carreira, se reparar-mos bem, não sendo uma carreira plana, pois progride-se por escalões e na categoria, o nível intermédio é manifestamente desproporcional do nível base quando comparado com o ano de 2004 (há quase 20 anos atrás tinha-mos mais cerca de 1000 adjuntos e cerca de 300 secretários de justiça, o resto mantém-se com pouca flutuação de valores).

De uma rápida análise vemos que cerceou-se a progressão na carreira a cerca de 1500 funcionários, ou seja, a categoria intermédia e a mais elevada foi-lhes coartada, inferindo-se que na prática, num futuro próximo haverá principalmente duas categorias, mantendo-se a da base tenderá a confundirem-se as demais numa só e única categoria.

A ver vamos, mas é o que uma análise possível dos números aqui aventados.

De Anónimo a 27.02.2023 às 13:14

Desculpem os erros de escrita, mas quando os dedos não acompanham o pensamento dá nisto, coisas que fazem sentido na nossa cabeça perdem-no na folha de papel ou no post digital e, por isso, acho, naufragam no pensamento dos outros.

Sabendo que por vezes é melhor não piar ..

- um dia, numa manhã de inverno, aqui no norte e interior, acordei com o chilrear de um passarinho que num ramo de árvore antecipava o despertar do galo.
Ali perto encontravam-se os animais da quinta, as vacas e as galinhas.
De repente um pedaço de neve caiu sobre o passarinho e este sucumbiu do frio e caiu da árvore ao chão onde, por sorte, uma vaca defecou sobre o mesmo.
Sentindo o calor, emanado da "bosta" acabada de dejetar, o passarinho logo começou a arrebitar e piou de alegria.
Nisto, veio o gato da quinta que depressa dele se abeirou e abocanhou.

Conclusão, quanto estiveres na "merda" não pies!

De Anónimo a 27.02.2023 às 15:21

Quanta ignorância vertida neste texto.!!!!

De Fazenda a 27.02.2023 às 15:30

Sim sou um ignorante com 20 anos de secção central, entrei em 1998 e andei por lá quase sempre e julgo saber do que falo.

De Anónimo a 27.02.2023 às 15:56

Desculpe, queria dizer quase 10 anos de secção central

De Anónimo a 27.02.2023 às 16:41

Se tem 20 anos de central e escreve aquele texto, então é ainda mais grave a ignorância que demonstra.

De Anónimo a 27.02.2023 às 18:31

Não sei qual de nós os dois temos razão.

Mas como já referi, sou do tempo em que a conta ela ali feita, em que se geria o livro de conta corrente dos processos (e no meu caso eram dois - o dos processos da Comarca e, ainda, o dos processos do Circulo), os lançamentos no livro de pagamentos das contas pagas em cada processo (primeiro em livro físico, depois informaticamente), e respetivos pagamentos eram feitos por mim e confirmados pelo Secretário.

Naquele tempo o Secretário geria o orçamento do Tribunal, localmente e em função da sua aprovação, justificando em cada ano a despesa, por rúbrica, e sempre que necessário os seus reforços ou transferências.

As guias eram pagas ali, através do TPA e eram transferidas diariamente para a SIBS através de um Modem também na central que diariamente recebia um ficheiro com a relação das guias pagas e a que tinha de dar baixa no sistema e comunicar ao processo (hoje o sistema reduziu - e bem - a intervenção ao seu mínimo, evitando erros de associação de pagamentos, etc.)

Mensalmente, emitiam-se os cheques no Livro de Pagamentos às entidades respetivas - notas de despesas e de honorários a Peritos, etc. IRS e/ou IVA à DGT, etc., e quanto ao orçamento do Tribunal, as notas de Honorários aos Advogados e/ou Peritos no âmbito do apoio judiciário. No final prestavam-se contas - era um processo complicado pelo labor - só por isso - porque era fiscalizado pelo magistrado do MP.

Os processos de aquisição/contratação pública - na altura mais simplificados (datam de 1999) eram também instruídos na central que geria todo o economato e assegurava todas as despesas de funcionamento (luz, água, papel, toner, reparação de máquinas e outros equipamentos, etc.)

Também o relatório anual era ali produzido assim como o levantamento estatísticos, tanto de processos como o respeitante aos quadros de pessoal.

Além de sermos responsáveis pelo arquivo, que se mostrava por organizar com anos de atrasado, realizávamos buscas por fichas manuscritas, emitíamos as certidões - narrativas e por cópia, etc. etc. etc.

Faziam-se os registos dos papéis, primeiro em livro físico, depois num registo informático arcaico (que possibilitava pesquisas e impressões) e mais tarde com o H@bilus, um registo mais completo.

A distribuição, cível e crime, era também assim registada e em alguns casos com sorteio "à moda antiga", por assim estar determinado, cabendo ao funcionário a sua classificação em função dos articulados apresentados suscitando uma qualquer vicissitude em caso de duvida ao magistrado que a ela presidisse.

Qualquer informação passava, primeiramente, pelo funcionário da secção central e em caso de necessidade a encaminhava.

O serviço externo era ali também realizado, numa primeira fase a par e de forma equitativa por todas as secções, depois autonomizado numa unidade própria - por isso faziam-se citações, notificações judiciais avulsas, restituições provisórias de posse, penhoras, etc. etc. etc.

O registo dos objetos apreendidos à ordem dos processos crime e não só (v.g. as penhoras para pagamento de custas) estavam à guarda e cuidados do Secretário - o mesmo é dizer dos funcionários da secção central - que controlava se e quando lhes era dado destino e impulsionava quando tal não acontecia, cabendo-lhe instruir os processos de venda o dos objetos apreendidos.

(cont.)

De Anónimo a 27.02.2023 às 18:31

(cont.)

Mais tarde, atribuíram-se competências para tramitação das injunções, na época tramitei mais de mil num ano e, na sua maioria, tinham de ser registadas uma por uma, pois a "entrega em lote" era rudimentar e escassa.

Lembro-me da implementação da ação executiva e de que naquela altura os formulários era preenchidos e entregues na secretaria a quem cabia o registo, mas também todo o cuidado e labor que exigia o registo de uma petição (na aferição de motivo de recusa, por pagamento de taxas indevidas, etc.) eram outros tempos e tínhamos de estar bem atentos, por exemplo aos pedidos de citação prévia que muitas das vezes vinham dissimulados.

Hoje as plataformas de suporte à atividade dos tribunais (CITIUS / SITAF) já fazem o varrimento e pouca coisa passa pelos
funcionários da secção central.

Reconheço todo o labor dos funcionários da secção central ainda nos dias de hoje, mas temos de falar com verdade e se nas secções o h@bulus/Citius veio melhorar muito a nossa função o mesmo aconteceu nas unidades centrais.

O que eu referi e não quis com isso desacreditar ninguém, muito menos quem trabalha como eu trabalhei numa unidade central, é que a realidade mudou e hoje temos várias pessoas a fazer a mesma coisa, em concorrência aparente de competências quanto aos secretários e administradores.

Enfim, o que escrevi foi apenas e tão só a minha opinião pessoal, mas admito que quem não conheça a realidade de outros tempos pense de forma diferente.

Volto a frisar, não quis nem pretendi desclassificar quem quer que fosse apenas dar nota da evolução das coisas.

Brevemente teremos os "bot ou chatBot" para o atendimento aos cidadãos, as certidões de decisões transitadas já são quase automáticas, bastando apenas a confirmação sendo a intervenção do funcionário reduzida, o mesmo se passa com as distribuições que são maioritariamente automáticas e os sistemas fazem um "varrimento" quanto aos requisitos, a conta está facilitada com o pagamento antecipado e já não em função da condenação, ressalvadas as situações em que exigem estudo, muitas delas, por erros da secretaria por não se terem apercebido de vicissitudes (v.g. os casos de coligação, de litisconsórcio, apoio judiciário faseado, etc.).

Qualquer dia o processo, muitas formas no cível, evolui segundo automatismos, e as notificações além de serem processadas externamente (printing and finishing (P&F)) sao também elas geradas de forma automática.

Enfim, muito haveria por dizer mas há 15 minutos que estou a escrever e apercebo-me que muito haveria por dizer e não tenho espaço neste comentário.

De Anónimo a 27.02.2023 às 19:02

Esqueci-me de dizer que está em desenvolvimento a plataforma de entrega de peças pelos OPC - participações crime, etc. (e num futuro próximo a interação direta com o magistrado do MP), evitando assim o registo por funcionários da unidade central - a quem caberá, eventualmente, e numa primeira fase a classificação do expediente e, mais à frente, nem isso pois ao magistrado será possível atribuir essa classificação (a PSP já hoje usa uma plataforma específica mas, como se sabe do relatório anual do MP, consta um desenvolvimento da aplicação no SIMP com essa possibilidade também, vamos ver o que dali vai sair).

Da mesma forma o tratamento dos e-mails diários serão reduzidos, pois que, à semelhança do que se passa com o o e-balcão na ATributaria, será possível ao cidadão e/ou à instituição, através de uma plataforma especifica, desenvolver essa interação (o registo do expediente cai no processo respetivo . bastando a confirmação da associação).

De Anónimo a 27.02.2023 às 19:12

Esqueci-me de dizer que soçobra as funções de assessoria ao magistrado (redação de atas, autos de declarações, etc.) mas até nisto, com a implementação do registo áudio e vídeo, e com as aplicações que permitem ditar (disponíveis nas versões mais recentes do Word e no Google Docs) as tarefas vão cada vez mais serem simplificadas e serem mais eminentemente técnicas do ponto de vista da fiscalização da sua regularidade.

Já há muitos anos comprei uma pendrive de origem chinesa cujo acesso era feito pela leitura de impressão digital, hoje isso é banalidade, e çpor muito que nos custe o que hoje nos aparece de novo amanhã é uma banalidade e logo depois aboleto.

De Anónimo a 27.02.2023 às 19:19

Para que perceba a mensagem, porque parece não ter percebido, ela é a seguinte:

- Não se deixe enganar por esta intenção dos 14 meses de subsídio, que na minha opinião é o mesmo que nos atirar com "bosta" à cara e, sem o percebermos, e num regozijo, felizes por mais esta benesse nos deixarmos abocanhar pelo "gato da quinta".

De Anónimo a 27.02.2023 às 20:04

Obrigado por tudo o fez na sua sec.central, mas por favor, pare de dar seca com isso.
Nós não precisamos de um regresso ao passado. Precisamos de modernizar, simplificar e desburocratizar ainda mais, de preferência sem papel, com serviços bem geridos e trabalhadores reconhecidos e dignificados, com aumento do grau de qualificação académica, de modo a ter uma melhor justiça e em tempo util.

De Anónimo a 28.02.2023 às 08:22

E exatamente aí que quero cegar - à mesma conclusão que o colega - só não sei como é que não o percebeu.

De Anónimo a 27.02.2023 às 13:06

Isto tem que ser a grande reivindicação dos sindicatos.

Isto é verdadeiramente preocupante não só para nós oficiais de justiça que fazemos o trabalho de 3 ou 4 pessoas, mas também como cidadãos de um estado dito de direito e democrático onde por exemplo secções como as CEVID estão afundadas ao ponto de processos urgentes estarem parados... E isto tudo tende a piorar uma vez que 90% dos oficiais de justiça tem mais de 50 anos, se o governo não se comprometer (e cumprir) a preencher os lugares vagos e a vagar isto vai colapsar.

A integração do suplemento pode dar-nos mais meia dúzia de tostões para gastarmos em mais meia dúzia de coisas, mas não resolvem um problema gritante da falta de meios humanos. A greve só pode acabar, na minha opinião, quando o governo fizer e cumprir um plano plurianual de preenchimento progressivo dos lugares vagos. A integração do suplemento é a cenoura à frente do burro e não podem os sindicatos e os oficiais de justiça tomarem o lugar do burro...

De Anónimo a 27.02.2023 às 13:32


Sim, mas como sabe não se reivindica apenas a integração do subsídio no vencimento.

A aposentação diferenciada conjuntamente com a possibilidade de promoções é a solução que se exige!

De Anónimo a 27.02.2023 às 14:04


Ora aí está!

´os Oficiais de Justiça já estão cansados de realizar, cada um, o trabalho de dois e mesmo mais, em face desta desastrosa gestão dos recursos humanos´

ADMINISTRAÇÃO NÃO MERECE OS FUNCIONÁRIOS QUE TEM

De Anónimo a 27.02.2023 às 14:05



bem haja a este blogue

De Anónimo a 27.02.2023 às 14:09

Entretanto os tribunais estão parados há quase 2 semanas, e está tudo bem por Lisboa.
Ninguém pia.
Não percebo nada disto.

De Anónimo a 27.02.2023 às 14:12

A aposentação diferenciada é uma reivindicação que tem tanta ligitimidade como as outras, o que acontece actualmente é uma apresentação falseada do numero de funcionários ao serviço quando muitos deles estão de baixa por doença ou burnout.
Estatisticamente o quadro de uma secção tem determinado numero de funcionários, portanto quadro completo quando na pratica, devido á idade avançada, cansaço, doença, alguns funcionários estão ausentes tendo os outros de trabalhar pelos ausentes.
Não sendo possivel uma aposentação para quem já pouco consegue trabalhar na pratica vai haver sempre trabalho sobrecarregado em quem está apto ao trabalho, não se podendo ai dizer que há falta de quadros
.

De Anónimo a 27.02.2023 às 18:50

De uma forma gradual, porque faseada no tempo, os quadros de funcionários passaram de uma rigidez - conforme o mapa de conformação inicial na NEJ - para um número flexível e por núcleo - se nada for feito, um dia destes passará a ser por Comarca como aliás já acontece com as sucessivas recolocações a jeito ...

Já antes disse escrevi que antevejo a luta por uma reforma diferenciada muito difícil por uma questão de demografia - e não quero lembrar aqui o que o Putin referiu quanto à comunidade LGBT e à não liberalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo justificando-o como medida demográfica, no sentido de com a proibição obrigar ao casamento tradicional e à procriação mantendo assim os nascimentos.

Por cá o sr. Sócrates liberalizou o assunto e até atribuiu subsídios a quem mais procriasse mas nada fizesse - os que trabalham ficaram sem o abono de família.

E será por isso que a tutela se prontifica a atos libidinosos connosco, mas não creio que seja para a procriação, acho mais que é por gostar de fazer alguém sofre - talvez uma espécie de sadomasoquismo.

Dai que , deixando a demografia de lado (hoje à noite espero conseguir contribuir para a diminuição do problema e se não conseguir tento amanhã e depois) tal como na morte também na idade não temos voto na matéria e ela sobrevém e não podemos fazer nada.

No resto, naquilo em que diariamente nos ocupamos, nisso já creio que podemos e por isso devemos participar num conseguimento de melhores condições, nesse caminho para a velhice devemos poder fazer num andamento menos tortuoso e que possamos olhar para as placas que indicam o destino que nos querem dar.

Por um novo estatuto - mas não aquele que está ultimado e fechado a 7 chaves, pois parecem as terem perdido.

De Anónimo a 27.02.2023 às 19:05

Noto que estou de acordo com a aposentação diferenciada, mas como fazemos poucos filhos (seja pelos motivos que aludi ou outros) não vejo grandes esperanças a não ser que comecemos a portarmo-nos - no que ao assunto diz respeito - como cães ou porquinhos da India.

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