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Oficial de Justiça

Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça



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DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL (DD-OJ)
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GREVES ATIVAS DISPONÍVEIS DIARIAMENTE PARA TODOS OS OFICIAIS DE JUSTIÇA:
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1-- Desde 10-01-2023 - SOJ: Greve de todas as tardes após as 13H30 até às 24H00, por tempo indeterminado, SEM serviços mínimos e para todos os dias da semana, mesmo nos turnos dos sábados. Nota: desde 22-03-2023, mais de 2 meses depois do início, teve serviços mínimos, até à decisão do Tribunal da Relação de Lisboa que, 6 meses depois, os anulou.
Pode consultar o Aviso Prévio desta Greve do SOJ por aqui
Pode consultar o Acórdão do Colégio Arbitral que fixa os serviços mínimos por aqui e
Também pode consultar o ofício da DGAJ que divulga os mesmos serviços mínimos por aqui
E por aqui acede à informação do SOJ de 14SET2023 sobre a anulação dos serviços mínimos.
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2-- Desde 08-01-2024 - SFJ: Greve ao trabalho fora das horas de expediente das secretarias (almoço e após as 17h), por tempo indeterminado e SEM serviços mínimos.. Nota: Apesar de não ter sido divulgado o Aviso Prévio de Greve, o que nele constará poderá corresponder à reprodução da informação sindical que encontra abaixo. Os serviços mínimos foram aplicados inicialmente apenas ao período das 17h às 24h, mas, por acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 24-04-2024, foram anulados.
Pode consultar o Acórdão do Colégio Arbitral por aqui.
Pode consultar a informação sindical de 05-01-2024, com resenha histórica, por aqui.
Pode consultar a informação sindical de 08-01-2024 sobre serviços mínimos por aqui.
Pode consultar o acórdão do TRL de 24-04-2024 que anula os serviços mínimos por aqui.
E por aqui pode consultar a informação sindical de 24-04-2024 sobre a a decisão do TRL.
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3-- Desde 28-06-2024 - SOJ: Greve das manhãs das quartas e das sextas-feiras, das 09H00 às 12H30, por tempo indeterminado e SEM serviços mínimos conforme decisão do colégio arbitral.
Pode consultar o Aviso-Pévio desta greve do SOJ por aqui.
Pode consultar a informação sindical do SOJ sobre esta greve por aqui.
Pode consultar a informação sindical do SOJ sobre o acórdão do colégio arbitral por aqui.

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FERIADOS MUNICIPAL E NACIONAL NESTA SEMANA:
- 01OUT-Ter - Feriado Municipal de Vila Nova de Cerveira
- 05OUT-Sab - Feriado Nacional: Implantação da República
& pode ver + no Calendário do Oficial de Justiça para 2024 e também para 2025

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FOLHA DE CÁLCULO DIFERENÇAS RECONSTITUIÇÃO TEMPO PROVISÓRIO
Pode aceder por AQUI à folha de cálculo que criamos (Excel) como um exemplo do cálculo da diferença do período de provisoriedade (exemplo para um Escrivão ou Técnico de Justiça Auxiliar, de 1999 a 2023) para cumprimento da sentença do TACL.
Pode saber mais consultando os artigos a que acede por AQUI, por AQUI e por AQUI.

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Quinta-feira, 29.08.24

Os regressos e o ponto de vista de mais um “otimista irritante”

      Por estes dias saíram publicados na imprensa dois artigos de opinião, subscritos por dois diferentes sindicalistas da área da Justiça e, curiosamente, ambos intitulados “Regresso”.

      Ambos os artigos fazem referência ao retomar do trabalho após as férias (judiciais e pessoais) de verão, neste que vai ser o início do terceiro período do ano judicial – e não o início de um novo ano judicial, como erradamente um dos sindicalistas afirma, mesmo sendo filiado no Partido Socialista, partido este que, quando Governo, acabou, já por duas vezes, com o início do ano judicial em setembro, mesmo depois de um Governo PSD-CDS/PP ter insistido na reposição do ano judicial se iniciar em setembro.

      A teimosia socialista ainda se mantém hoje, apesar do desfasamento da realidade judicial e judiciária deste país, mas, segundo alegavam, é necessário que o ano judicial comece em janeiro para que o país esteja alinhado com as estatísticas europeias.

      Os dois artigos de opinião com, rigorosamente, o mesmo título, são subscritos por Paulo Lona, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), e por António Marçal, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ).

      No “Regresso”, de Paulo Lona, para além de abordar os assuntos dos magistrados do Ministério Público que representa, não se esqueceu de mencionar, como, aliás, é hábito desde há muito nesse Sindicato, a problemática dos Oficiais de Justiça.

      Diz assim o presidente do SMMP:

      «Os recursos humanos, ao nível de magistrados do Ministério Público e oficiais de justiça, continuam escassos e a sua falta a fazer-se sentir diariamente nos tribunais e em particular nos departamentos próprios dos serviços do Ministério Público (alguns dos que teimam em afirmar que tudo se resume a uma questão de gestão de recursos precisam de tomar um "banho de realidade").

      Assinalo como positivo o anúncio da abertura de um concurso para ingresso de um elevado número de oficiais de justiça.

      É muito significativo e com real impacto o número de atos processuais não realizados nos tribunais por falta de oficiais de justiça. Contudo, o anúncio não basta e é necessário agora criar condições que permitam que esse concurso tenha candidatos em número suficiente e, para isso, é necessário rever o estatuto dos oficiais de justiça e tornar a sua carreira minimamente atraente.

      As funções destes profissionais têm que ser dignificadas através da aprovação de um estatuto condigno que os motive.»

      Já no artigo de opinião do Correio da Manhã, publicado esta quarta-feira, o presidente do SFJ apresenta-se como António Costa, um otimista irritante, como o classificou o Presidente da República.

      Para Marçal, os Oficiais de Justiça estão otimistas e ansiosos pelo “regresso” ao trabalho, pois sentem agora “algo diferente no ar”, como afirma, acrescentando que há um “farol de esperança” e que, por isso, os Oficiais de Justiça têm agora “uma motivação diferente, acreditando que, desta vez, o futuro pode, de facto, ser melhor” e não estava a referir-se ao anúncio dos novos 570 Oficiais de Justiça a que aludia Paulo Lona no seu artigo, porque bem sabe Marçal que tal anúncio não é para concretizar para já, isto é, não valem a pena pensar nisso agora.

      Diz António Marçal assim:

      «Os tribunais, que durante semanas estiveram num ritmo mais lento, voltam a pulsar com a urgência dos processos acumulados e a pressão dos prazos retomados.

      Para os oficiais de justiça, este regresso significa um mergulho imediato na rotina intensa que caracteriza o seu trabalho. No entanto, este ano, há algo diferente no ar – uma ténue, mas persistente esperança num futuro melhor, alimentada pela possibilidade de um novo estatuto.

      Depois de anos de luta por reconhecimento e melhores condições de trabalho, os oficiais de justiça veem finalmente no horizonte a promessa de mudanças significativas. Esta expectativa não se traduz apenas em melhores salários ou progressões na carreira, mas também num reconhecimento mais profundo do papel crucial que desempenham no sistema judicial.

      Ainda que a realidade diária continue a ser dura, com a sobrecarga de processos e as exigências de um sistema em constante evolução, a perspetiva de um novo estatuto atua como um farol de esperança.

      Este potencial reconhecimento renovado pode ser o impulso necessário para que os oficiais de justiça enfrentem os desafios deste novo ano judicial com uma motivação diferente, acreditando que, desta vez, o futuro pode, de facto, ser melhor.»

SumoLutadores.jpg

      Fontes: “Artigo de Paulo Lona na Sábado” e “Artigo de António Marçal no Correio da Manhã”.

por: GF
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Autoria e outros dados (tags, etc)

às 08:09


73 comentários

De São Tomás de Aquino a 29.08.2024 às 08:26

O que é que o Marçal sabe e que nós não sabemos?
Apesar de, supostamente, actuar como representante de uma classe, sendo isso que possibilita a sua acção, o mesmo teima em sonegar informação á classe.
Fala, escreve e actua, como que, sendo superior a toda uma classe que representa, sonega-lhe informação, por pensar que a classe não merece e não sabe lidar com a tamanha informação que tão ilustre figura, não merecida pela classe, possui .E assim, sucedem-se reuniões, contactos, telefonemas, que a nobreza, diga-se alguns membros da direcção e secretariado, conhecem, mas a plebe, diga-se, nos todos, não merecemos saber
Marçal no seu melhor

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:23


Ele sabe o que cozinhou com a tutela.

De Anónimo a 29.08.2024 às 08:33

Como é possível um dirigente sindical estar tão desfasado da realidade?
Para quem não perceba ou fique na dúvida, refiro-me ao dirigente do SFJ.
Ele não é um otimista irritante, é só irritante.

De Anónimo a 29.08.2024 às 09:10

Só para que conste não estou nada otimista e ansiosa pelo “regresso” ao trabalho.
E o que se sente no ar é mais trabalho, mais pressão, mais chatices e nada de medidas concretas para solucionar os inúmeros problemas existentes nos tribunais em Portugal.
Uma medida interessante seria, por exemplo, acabar com as férias judiciais...

De Anónimo a 29.08.2024 às 09:40


Nem mais, mais sobrecarga, sem meios.

De Anónimo a 29.08.2024 às 09:36

O sindicato dos membros da dgrsp submeteram diretamente á união europeia uma reclamação sobre a falta de revisão de estatuto.

E andamos nós aqui com abaixo assinados...



Aprendam escravos como se faz.

De Anónimo a 29.08.2024 às 09:37

O camarada Marçal ainda não sabe quando se inicia o ano judicial, tal não é o desfasamento que ele tem da realidade diária dos tribunais.
Situação semelhante para os seus acólitos que são tão ágeis a comentar/censurar nas redes sociais algo que seja escrito por alguém que apenas exprima a sua opinião.
Estou curioso para ver aquele camarada que nas redes sociais diz quem merece grau 3 ou outro, qual o grau que vai atribuir ao seu querido líder.

De Anónimo a 29.08.2024 às 09:42


Por acaso sabem eles o que é o BURNOUT?

Pois é, nesta profissão de Oj, cada vez vejo mais funcionários a passar por isso mesmo, BURNOUT!

E porque será?


De Anónimo a 29.08.2024 às 10:22

Porque são mal tratados por juízes e procuradores, e porque são covardes e não denunciam essas situações..

De Anónimo a 29.08.2024 às 10:50

Aplaudo

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:10

E também por colegas, principalmente os incompetentes e lambe botas das chefias e administrações.

De Anónimo a 30.08.2024 às 13:03

ou seja dos ... costimistas...

De Anónimo a 29.08.2024 às 10:58

Tenho curiosidade em saber se com o grau de licenciatura, caso se tornasse condição de acesso á carreira de oficial de justiça o tratamento aos funcionários seria diferente por parte dos magistrados e da própria DGAJ.

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:25

Não seria diferente mas a Luta passará a ser diferente porque um licenciado sabe os limites e os seu direitos por tal sabe se defender...

A brincadeira dos procuradores e dgaj certamente será diferente.

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:26

Como diz Bruno de carvalho na sua música Brincadeira tem hora limite...

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:48

Os que não são licenciados certamente desconhecem os limites e os direitos que tem e é por isso que nunca se defenderam.

Por isso quando um juiz, procurador ou a DGAJ começar a tratar mal um Oficial de Justiça Licenciado vai pensar duas vezes não vá esse Oficial de Justiça fazer uma maluquice qualquer.....

Haja paciência...

FF

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:59

Senhor FF os licenciados não está para ser humilhados depois da formação que tiveram existe uma série de estratégias para acabar com décadas de abuso....uma forma muito simples levar um gravador ou um telemóvel escondido a gravar e publicar nas redes sociais e aí veremos a impunidade a ir por água abaixo dos ditos sr dr. Que bem sabem que não são intocáveis..

O problema é a mentalidade instalada... faz lembrar a casa pia....os abusos eram normalizados até estalar o verniz...

De Anónimo a 29.08.2024 às 14:17

Huau......
Então a arma dos Oficiais de Justiça Licenciados para acabar com décadas de abuso por parte de juízes, procuradores e DGAJ e andar com gravadores escondidos para gravar às escondidas e depois escarrapachar nas redes sociais....
Com todo o respeito, V.Ex. é licenciado em quê??
A sério, porra, está deixou-me desarmado..
Fiquei de rastos...
Hoje ao chegar a casa vou agarrar numa pistola e dou um tiro nos cor.....

Um abraço ao Blog mas não tenho condições para cá voltar nos próximos 20 anos...

Gravar conversas e "botar" na internet...

Sim senhor....

Até sempre.

FF

De Anónimo a 30.08.2024 às 00:04

Ah ah ah!
Publicar conversas de gabinete nas redes sociais!!!

Quando comecei a ler até estava a dar lhe razão, efetivamente a melhor formação de base, o melhor conhecimento dos direitos e deveres laborais e acima de tudo, a capacidade de expressão e comunicação, poderão ser fortes mecanismos de prevenção e defesa contra abusos por parte de superiores hierárquicos.
Mas gravar conversas e praticar um crime ao públicá- las, parece me uma calinada que em nada abona a seu favor.

De Anónimo a 30.08.2024 às 08:48

A ideia é simplesmente... estúpida !!!

Pelo linguajar mal amanhado deves ser o King, agora disfarçado

De Anónimo a 29.08.2024 às 12:29

Vai lá, vai...
Levas um ximbalau com o avental nas trombas que nunca mais te levantas!!!

De Anónimo a 17.09.2024 às 14:54

já me lembrei algumas vezes disso: gravar a conversa

De So licenciado e inteligente ? a 29.08.2024 às 12:50

Sabe de certeza ???

O que não falta é licenciado que não sabe pensar, agora direitos todos sabem. deveres e que é mais dificil de saberem, licenciados ou não.

Esta mania que os licenciados são topo de gama---
terão mais informação e conhecimento mas isso não indica que sejam mais capazes que os outros, alias existem muitas pessoas não licenciadas que sabem muito mais que os licenciados devido a aprendizagem continua e experiencia,

Que tal avaliarem as pessoas pelo que elas efectivamente valem e não pelos canudos que possuem...

De Anónimo a 29.08.2024 às 13:56

Qualquer licenciado em História, de Portugal e Universal, com rudimentares conhecimentos de Direito ao nível de secretaria de tribunal, jamais ousaria entrar no gabinete dum magistrado com um gravador escondido.
Se nem para condenar criminosos é procedimento válido, imagine-se o que aconteceria ao autor de tal deslealdade, mesmo que fosse formado em Direito, ainda para mais se depois cometesse a insanidade de publicar tais registos nas redes sociais...

De Anónimo a 29.08.2024 às 17:23

A questão não é se o licenciado é mais ou menos inteligente, mas na maior capacidade e predisposição para sair da zona de conforto e ultrapassar um processo de restruturação da carreira.
A maioria dos colegas não licenciados, com 30 ou mais anos de serviço, irão entrar em parafuso se os obrigam a sair da rotina, a cumprir o seu despachozito e a ter que estudar.

De Anónimo a 29.08.2024 às 19:10

O que é que o colega licenciado anda a fazer nesta choldra??? Já percebi...não quer sair da sua zona de conforto...Fica feliz por ser doutor e ir fazer julgamentos até aos 67 anos, desde que, obviamente, os adjuntos também os vão fazer. É o que eu digo : só mudam a qualidade das moscas, a merd...é sempre a mesma!

De Anónimo a 29.08.2024 às 22:55

Boa noite,
Tenho 30 anos de serviço, sou adjunto no último escalão, 2 cursos de ED e TJP feitos, com aproveitamento. Realizo diligências de sala, quando necessário, audiências de partes/prévias, juntas médicas e o que for necessário para que a coisa funciona.
Não sou licenciado.
Há algum estigma?
Se é colega, vê algum problema?
Teria muito gosto em trabalhar com Vª Exª.
Cumprimentos.
Um colega.

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:32

Provavelmente sim. Somos o país do "Sr. Dr. isto”, "Sr. Dr. aquilo” . A nacional “lambebotice” em que singram os “graxas” e os lambebotas produzem decisões incompetentes, na esmagadora maioria das vezes, uma tragédia. Os modelos destes Srs. Drs., são os da América do Sul, geradores de desigualdades sociais gritantes.

De Anónimo a 29.08.2024 às 14:27

Os licenciados não são uma "espécie" nova no seio dos OJ, já há muitos licenciados há muitos anos.

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:46

Posso adiantar-vos que a nova tabela salarial está feita e na próxima semana será divulgada.

Para os que pensam que vamos todos ganhar muito mais, desenganem-se!!

Haverá ajustamentos sim.
Mas nada de melhorias significativas.

Os únicos que vão ser beneficiados, e bem, serão aqueles que irão ingressar.

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:52

Posso adiantar-vos que os números do euromilhões serão divulgados para a semana.

Para os que pensam ganhar o prémio, desenganem-se.

Haverá ajustamentos sim.
Mas é só prémios das raspadinhas.

Os únicos que vão ser beneficiados, e bem, serão aqueles que jogarem no Totoloto.

FF

De Anónimo a 29.08.2024 às 11:58

Goza ...

Mas olha, digo-te apenas que eu sou aquele que na véspera do acordo dos papo-secos vim aqui dizer, ao final da tarde, que o acordo com o ministério estava alcançado e que no dia seria divulgado.

Vale a pena procurar essa publicação e rever os comentários!

E fiquemos por aqui ...

De Anónimo a 29.08.2024 às 12:05

Eu acredito no comentário do anónimo das 11:58 o pior cego é aquele que não quer ver.

Mas está á vista de todos que não virá grande coisa...

Fomos aumentados em 3,5 por cento depois de tanta luta.

Afirmaram que não existia mais dinheiro...

Continuam a protelar a alteração do estatuto...

Dão prioridade á contratação de funcionários..

Continuam sem dizer qual o aumento efetivo...

Afinal a prioridade não seria o aumento do salário??

Tanto secretismo...

De São Tomás de Aquino a 29.08.2024 às 12:10

I belive

De Anónimo a 29.08.2024 às 12:00

Deverá recorrer a um especialista. Aqui não consigo solução para o seu problema.
Obrigado

De Anónimo a 29.08.2024 às 12:09

Bem que podia dar uma prévia em relação aos valores.

Agora, se há uma subida na base ( o que aplaudo ) e não se repercute a subida nos restantes haverá uma compressão ( o que não aplaudo); consequentemente, o estímulo para lá chegar e manter é menor.

De Anónimo a 29.08.2024 às 12:13

Uma nova tabela sem prévia discussão do estatuto? não me parece ...
Como tática negocial seria péssimo para o Governo.

De Anónimo a 29.08.2024 às 12:29

Isso é sabido desde há muito tempo.

Foi, aliás, o motivo do contentamento do Presidente do SFJ, pois permitirá atrair mais funcionários - embora sem a qualificação diferenciada (falo de licenciatura) - ingressando para uma carreira de grau de complexidade de nível 2 (conforme a caracterização dada pela LGTFP, no anexo a que alude o art.º 88.º n.º 2).

Quer isto dizer que a carreira enquanto tal - entendida como possibilidade de haver percurso profissional - irá continuar na mesma, apenas melhorando o vencimento de quem nela ingressa para com isso conseguir recrutamento - o mesmo é dizer que depois de ingressar os saltos serão pouco significativos (para demonstrar a diferença, vejam as tabelas anexas ao Estatuto dos Oficiais de registo - DL 115/2018 e DL 145/2019 - e os saltos de nível nas posições remuneratórias, quase o dobro em termos de vencimento/ganho que o da nossa atual tabela, com saltos de 4 níveis nas primeiras 6 posições e 3 níveis nas 3 últimas).


Desconfio que no novo Estatuto a carreira será "plana" - seremos todos Técnicos de Justiça sem diferenciação de categoria, à semelhança do que sucedeu com os magistrados do MP que passaram todos a procuradores da República (acabaram com a categoria de Adjuntos) - e como assim será, o conteúdo funcional será igual para todos e apenas haverá diferença no vencimento em função da antiguidade e/ou progressão de escalão.

As funções de chefia poderão ser atribuídas a um corpo específico de funcionários - quiçá Técnicos Superiores ou até mesmo não licenciados - com ou sem procedimento concursal para o efeito, ou seja, pode passar a acontecer por comissão de serviço e deixar de integrar uma categoria específica da carreira.

Com isto tudo vão estrangular e bloquear o acesso a categorias que hoje são as melhores remuneradas - ED, TJP e Secretários.

Esta medida - que o Presidente do SFJ achará muito boa - fará o Estado poupar milhões e aumentar a base de recrutamento pois as funções serão equiparadas às de assistentes técnicos e por isso menos exigentes nos requisitos de acesso aos serviços.

Defender a carreira é defender a sua existência, o mesmo é dizer possibilidade de percurso pelas diversas categorias que a integram e diferentes níveis de cada posição das mesmas.

Se se aumentar na base sem aumentar nas restantes e no topo vai fazer com que a diferença salarial se encurte e leve à desmotivação (valerá a pena o esforço se a diferença salarial é mínima?) e com isso a diminuição de índices de produtividade - não obstante o aumento de recursos o aumento de produtividade poderá ser inversamente proporcional, decaindo para níveis baixíssimos.

Uma carreira significa francas possibilidades de progressão e de promoção bem se sabendo que nem todos o vão alcançar mas essa possibilidade tem de ser real para todos!

Esta "planagem", querida para carreira, parece-me ter notória influência de ideologia marxista ou até comunista (aqui entendida como um grupo de pessoas que ganham a vida da mesma forma sem o aumento dos rendimentos (pelo Estado enquanto proprietário deste meio de produção) aos que a compõem dando-lhes apenas à medida das suas necessidades, ou seja, independentemente das funções que desempenhem, representam um papel entendido como igual aos demais e por isso independentemente da complexidade das funções merecem igual retribuição).

A ver vamos, mas parece-me uma hipótese cada vez mais evidente.

De Anónimo a 29.08.2024 às 12:54

Disse tudo.
É isso mesmo.

Quanto ao FF, aproveita a hora de almoço e vai meter o Euromilhões e comprar umas raspadinhas

De Anónimo a 30.08.2024 às 07:24

FF:
Raspadinhas não.
Está tudo mafiado.
Para tapar o buraco do Brasil, ouvi dizer.
Jogue antes no euromilhões e no dreams.

De Anónimo a 29.08.2024 às 13:06

Boas,

Ouvi dizer (por fonte pouco segura) que é verdade que existe uma nova tabela salarial que beneficiará no ingresso desprezando as restantes.

Ouvi ainda dizer que será para concretizar ainda antes do novo Estatuto aprovado por não contender com o mesmo e por forma a dotar de atratividade no recrutamento.

Com efeito, diz-se que, no novo estatuto, a carreira será plana e unicategorial (e à categoria da carreira corresponderá um número mínimo de oito posições remuneratórias de acordo com a LGTFP) e o grau de complexidade continuará a ser de nível 2.

Diz-se também que, de entre todos os funcionários (não se tem ainda a certeza, pois poderá ser por recrutamento externo), poderão ser designados para cargos de chefia (das unidades orgânicas) os que reúnam determinados requisitos (fala-se em 10 anos de serviço e licenciatura em Direito ou outras áreas e com melhor classificação de serviço).

Competirá a estes funcionários supervisionar os Oficiais de Justiça e exercer determinadas competência funcionais por delegação superior (nomeadamente prestar assistência e coadjuvar o magistrado).

Haverá uma diferenciação de vencimento para estas funções diferenciadas, equiparando-se às de Técnico Superior.

Resumindo, passaremos todos a ser iguais, uns à imagem dos outros, deixando de haver esta luta de classe (entre adjuntos, auxiliares e escrivães) e todos nós sob o jugo de um "líder" designado (de entre todos ou externamente) para o efeito.

A verdade é que o aumento na base é uma certeza assim como a abertura de novos ingressos como tentativa de desbloquear as paralisações dos serviços.

Vamos ver se se confirma ou não ...

De Anónimo a 29.08.2024 às 13:16

Preparem -se para muitas greves . Vai haver muita indignação . É muita resistência civil , isto é, número de actos praticados muito reduzido . Respeito integral pelo horário . E nem um único segundo a mais . Aumento das saídas para outras carreiras dentro da
FP.

De Anónimo a 29.08.2024 às 13:34

Pois é, pois é, mas os OJ, que têm a competência da tramitação processual, não podem ser nivelados por baixo!

Não podem deixar de exercer as funções que exercem, porque isso significaria a tal, e sempre aqui referida, "regressão funcional", que não é permitida pela lei.

Podem criar outro tipo de tarefas, com outra grupo profissional, mas não nos podem desqualificar!

Portanto, que pensem bem no que vão fazer, mas que não pensem que mantêm ou até sobem ou pouco os ordenado, e que nos desvalorizam profissionalmente!

Isso levaria, estou certo, a uma greve sem precedentes, e à entrada de uma mais que certa providência cautelar na respectiva instancia, do qual o resultado é por demais consabido, à luz de legislação laboral vigente.

Deixem-se de tretas, tratem bem, até digo, acarinhem os funcionários, que estes são dignos de respeito e não são oriundos da parvónia!...

Pode haver essa vontade do MJ, mas cá estamos nós para o não permitir!

Abraço.

De Anónimo a 29.08.2024 às 13:44

Uma greve sem precedentes?!

Esqueça isso.

Assim que o estatuto estiver pronto com a anuência de pelo menos um sindicato (e parece que já está), nada mais há a fazer.

De Anónimo a 29.08.2024 às 14:26

Não diga isso, tudo o que for ilegal pode ser rebatido em Tribunal, mas penso que não tenho que lhe dizer isso!

De Anónimo a 29.08.2024 às 14:17

Desvalorização nunca vai existir, quanto muito irá haver uma repartição das atuais tarefas
A não ser que considere que um adjunto que passe a fazer serviço de sala, sofra uma desvalorização profissional, o que não faz qualquer sentido.
Sem querer especular, presume se que o conteúdo funcional das novas categorias, já estara previsto no atual estatuto, e quanto muito o novo trará novos conteúdos, o que duvido.

De Anónimo a 29.08.2024 às 14:40

Eu explico o que considero desvalorizar ou regredir:

Sempre que se passa de uma categoria par outra, há um número de tarefas que se deixam de fazer e um número de tarefas que se passam a fazer.

Se se regressar a tarefas que se deixaram de fazer, parece-me óbvio que se está a regredir nas tarefas desempenhadas.

Ora, isso é o que a lei proíbe, a regressão.

Tome como exemplo a regressão salarial:

Não é possível passar de € 1500 para, por exemplo, € 1200.

Também não é possível retornar a fazer aquilo que por virtude da(s) subida(s) de categoria se deixou de fazer (regressão funcional).

Isto é verdade para adjuntos, escrivães de direito e até secretários!

Só não o é para os auxiliares porque não existem categoria(s) anterior a essa!

De Anónimo a 29.08.2024 às 14:50

Que engraçado. Um auxiliar pode fazer trabalho de adjunto e de escrivão, mas o contrário já não poder ser. É isso ?

De Anónimo a 29.08.2024 às 15:07

Penso que você percebeu bem o exemplo dado.

O secretário não pode passar a ser (funcionalmente) esc. direito!

O esc. direito não pode passar a ser (funcionalmente) adjunto!

O adjunto não pode passar a ser (funcionalmente) esc. auxiliar!

O esc. auxiliar não passar a ser (funcionalmente) administrativo ou assistente operacional e este(s) não podem passar a andar de esfregona, com todo o respeito, na mão!

A impossibilidade de regressão funcional aplica-se a todos, independentemente de não ser acompanhada de regressão salarial!

Isto não é uma luta entre categorias, até porque protege a todos!

De Anónimo a 29.08.2024 às 15:22

Sei onde quer chegar, mas no atual estatuto já está prevista a realizacao de serviço de sala por adjuntos.
Mas sim, se for o caso impugne, pode ser que tenha sorte.

De Anónimo a 29.08.2024 às 15:27

Não quero chegar a lado nenhum!

E não é de mim que está a discordar é da lei!

Mas as lei também se revogam, faça por isso!...

De Anónimo a 29.08.2024 às 16:23

O que diz a lei quanto a conteúdos funcionais do esc . adjunto:
"Compete ao escrivão-adjunto:
Assegurar, sob a orientação do escrivão de direito, o desempenho de funções atribuídas à respectiva secção;
Desempenhar as funções atribuídas ao escrivão auxiliar, na falta deste ou quando o estado dos serviços o exigir;
Desempenhar as demais funções conferidas por lei ou por determinação superior."
Ou seja, 90 % das atuais tarefas são determinadas pela chefia, caso a caso, não estando as mesmas determinadas na lei.
Não vale a pena inventar, o serviço de sala é dos mais complexos, e qualquer adjunto que fique afeto a esse serviço, nao passa pela cabeça de ninguém considerar isso uma desvalorização profissional, pelo contrário.
Aliás, a maior parte dos adjuntos até diz que não sabe fazer interrogatórios, por isso, está na hora de aprender.

De Anónimo a 29.08.2024 às 19:22

O serviço de sala é dos mais complexos???????
Para o juiz, talvez!
Mas que maçariquinho o colega deve ser!!!!

De Anónimo a 29.08.2024 às 15:42

O atual estatuto permite aos adjuntos fazerem sala (embora isso raramente aconteça), juntar papéis, etc. nunca será considerado uma regressão conforme diz, nem pouco mais ou menos. A retórica pode dar jeito mas a verdade é essa.

De Anónimo a 29.08.2024 às 15:44

Eh pá, você é chato!

Fique bem!

De Anónimo a 29.08.2024 às 13:41



9h - 17h

nem mais um minuto

De Anónimo a 29.08.2024 às 13:44

Colega das 13:41
09:00-12:30
13:30-17:00
Nem mais um minuto
Nem mais fazer um favorzinho aos Magistrados ( que até há os que merecem ) .

De Anónimo a 29.08.2024 às 14:59

Certo,

o destrato tem sido demasiado há muitos anos, por isso nem mais um minuto.

De Anónimo a 29.08.2024 às 13:45

Colega,

talvez essa fonte não seja assim tão "pouco segura" ...

De Anónimo a 29.08.2024 às 15:23

Pois será ... mas enquanto a ideia não estiver escrita no papel e apresentada aos visados ... tudo pode ainda mudar ou se calhar não!

Para já é seguro que:
- tem de ser aumentado o salário na base para ser uma carreira atrativa;
- tem de ser revisto o estatuto por imposição de metas do PRR;
- tem de haver recrutamento sob pena de se cair num estado de emergência mais grave ainda que o estado atual da saúde;
- os quadros do pessoal mais qualificados dos tribunais (falo dos licenciados) têm de ser valorizados sob pena se se perderem para outros serviços e com isso o agravamento do défice enorme (de quantidade e qualidade);
- os quadros das secretarias têm de ser revistos e pensados numa perspetiva de "economia de escala" com quadros mínimos que permitam o funcionamento e possam cooperar na normalização de outros à distância;
- as ferramentas informáticas têm de conhecer outros processos evolutivos (com automatismos nas notificações e citações, motores de "varrimento" nas bases de dados sobre moradas, existência de bens, etc.) que permitam o trabalho à distância e se elimine a redundância de atos (como o registo das participações da PSP, GNR, PJ, AT, SSocial, ASAE, etc.) impulsionando uma verdadeira interoperacionalidade dos sistemas;
- adequação das leis processuais e substantivas para - tal como acontece com os pedidos on-line das Conservatórias - se permita o dito "desaforamento consensual", ou seja que em face do volume de serviço, se possa escolher outro foro segundo critérios legais e, dessa forma, por exemplo, uma ação cível que seria da competência do J1 do Juízo Local Cível de Carcavelos, pudesse ser distribuída pelos restantes Juízos do mesmo núcleo (J2, J3, etc.) ou de secção de outro núcleo da mesma comarca (e sendo limítrofe até pode ser possível de comarca diferente).
- desenvolvimento de plataformas de interação (como sucede com as comunicações com a DGRSP, etc.) com interfaces para que os sujeitos processuais e demais intervenientes possam interagir e responder às solicitações dos serviços (uma espécie de E-Balcão) com inserção automática no processo sem necessidade de passar pelas unidades centrais.
- Atendimento através do "ChatBot" e com geração de fluxos ao serviço/titular do processo (como sucede com os pedidos de informação no E-balcão da AT/Finanças).

E isto tudo que é aqui referido - ao que parece - já está em processo avançado de desenvolvimento e/ou estudo.


De Anónimo a 29.08.2024 às 15:38

A maioria do oficiais de justiça também já está em processo avançado de desenvolvimento - a média de idades anda nos 56 anos de idade!

Ora, com pessoas a caminhar para os 60 anos, não me parece que estas estejam a altura de uma plataforma informática tão desenvolvida!

É que a plasticidade física e mental das pessoas têm limites, e interagir com LLMs ou "bots", como lhe chama, obrigará a uma outra "disponibilidade".

Talvez seja melhor para o MJ e para a DGAJ pensar em reformar antecipadamente uma boa parte dos OJ e abrir a outros, mais jovens e qualificados.

Concorda comigo?

De Anónimo a 29.08.2024 às 15:51

Sim, concordo em absoluto.

Por isso é que o próximo recrutamento será GERAL E EXTERNO, para rejuvenescer os quadros de pessoal, na casa de mais de meio milhar (cerca de um décimo dos que estão em efetividade de funções nas secretarias) para, de forma programada, operar a transformação querida.

Não creio ser possível um regime diferenciado para a aposentação, porque levaria à ruptura imediata dos serviços.

Dizer ainda que conheço muitos colegas muito capazes, apesar de mais de 60 anos, com uma plasticidade mental tremenda - olhe tão tremenda que até assumem a chefia de um e mais núcleos mesmo sem terem a preparação mínima, nomeadamente a prestação de provas como ditam as regras, e depressa se adaptaram, e porquê? porque com isso veio mais dinheiro!.
Assim, haja mais uns trocados e toda a gente logo se adapta à nova realidade. É o que acho colega.

De Anónimo a 29.08.2024 às 16:27

Concordo que a valorização salarial dá mais vontade, mas não dá mais capacidade!

Eu não sou da área dos recursos humanos, nem da biologia, mas é do conhecimento geral que existem limites à adequação à transformação.

Não é só aquilo a que chamamos de resistência à mudança, é de facto difícil a muitos dos nosso colegas, alguns com sérias dificuldades em pensar abstratamente, adaptarem-se a uma plataforma tão avançada como a que em cima descreveu.

E mesmo que isso se faça, faz- se, naturalmente, com perda de qualidade em relação às capacidades que então serão criadas.

Às vezes no gastar é que está o ganho, e não é pro acaso que as tecnológicas só querem pessoas até um certa idade ..

Mas deixe-me ser um pouco cínico, e que venham daí os incentivos, os $$$ ...

Abraço

De Anónimo a 29.08.2024 às 16:05

Valorizar os trabalhadores qualificados/habilitados sem o grau 3, não vejo como honestamente, têm saído muitos e mais continuaram a sair caso isto se mantenha. A tendência é perder esses trabalhadores e não recruta-los. É o que se tem verificado e obviamente o que se irá continuar a verificar, caso o grau 2 se mantenha e não lhes seja reconhecia essa competência. É fácil de perceber.

De Anónimo a 29.08.2024 às 16:35

Sim, concordo mais uma vez.

Mas não é necessário o grau 3 (de complexidade) para o exercício de tais tarefas - como aliás sucede na atualidade.

A valorização - a acontecer - sucederá por via do exercício de funções mais específicas - como a chefia de um serviço - e de maior autonomia técnica e maior responsabilidade que possibilitará melhor remuneração.

Mas, mesmo assim, como bem refere, para muitos não corresponderá à sua expetativa pessoal de carreira (pelo menos como existia no início de funções) e tenderá, mesmo assim, a sair numa qualquer oportunidade.

Mas muitos outros não se aventurarão e vão ficar por aqui - lembro que o curso específico de Aveiro não é equiparado a licenciatura em Direito e não possibilita o exercício de funções se esse requisito.

Todavia, quem entretanto se licenciou em Direito ou até noutras áreas (informática, engenharia, etc.) não faltam oportunidades em quase todos os setores do Estado.

Temo que de tantos socarem o saco de farinha, apenas o farelo ficará, pois que a mais fina se perderá irremediavelmente.

O caminho trilhado parece ser: mais magistrados e menos funcionários diferenciados mas em maior número e com maior dependência funcional (e temos de aceitar quem assim pensa e decide).

De Anónimo a 29.08.2024 às 16:47

Aceitar ou ir embora.

De Anónimo a 29.08.2024 às 17:59

Esse dito farelo , que ao que parece, não será o seu caso agora, mas um dia irá sê-lo.
O tempo não perdoa a ninguém.

Pense bem no que diz

De Anónimo a 29.08.2024 às 19:21

Colega quando falo em farelo e em farinha, compreenda que não é e nem se trata de um insulto, mas apenas e simplesmente a constatação da realidade ou julga que uma boa parte dos nossos colegas, com cursos de engenharia e até de direito ou economia, não têm lugar noutros serviços, é só consultar a BEP e as páginas institucionais do IRN, da DGRSP e até da DGAJ (olhe o Património da DGRSP está carecido como de pão para a boca).

No fundo, o que se quer dizer é que estes colegas, mais capacitados, vão deixar de emprestar os seus conhecimentos e competências e disponibilizá-las noutros serviços da administração pública.

E com isto - entendo eu - perde-se qualidade na prestação do serviço cuja medida é feita pela preparação e conhecimentos dos prestadores de serviço/os funcionários que o asseguram.

Colega, eu que já passei a barreira dos 50 aos, que entrei com o 12º ano, sei muito bem o quanto evolui depois de ingressar nos tribunais, bebendo da experiência e conhecimentos dos demais colegas e por isso devo reconhecer que tal como sucedeu comigo, sucederá com muitos outros, se estiver alguém ao nosso lado com melhores conhecimentos certamente seremos mais competentes naquilo que fazemos, nas nossas tarefas.

Não é preciso muito esforço para perceber que os serviços perdem qualidade com a saída dos licenciados e dos mais velhos com muita experiência acumulada os quais (estes últimos) são o garante da transmissão do conhecimento organizacional.

A "farinha fina" que eu falo é respeitante a esse corpo de funcionários que se acha mais bem preparado pelos conhecimentos que possuem e não se traduz numa depreciação dos demais, que aliás asseguram todos os dias o funcionamento dos tribunais.

Se alguém me disser que que um licenciado ou doutorado não acrescenta valor organizacional ao grupo então está tudo dito. Se, pelo contrário reconhecer que aporta mais valia então há de convir que a sua saída é uma perda para os serviços.

Aprendi e aprendo muito com os colegas, não importa o curso ou as suas habilitações, e isso nada contende com a apreciação feita pois não a invalida antes reforça.

É o que acho.

De Anónimo a 29.08.2024 às 19:16

Não estamos a falar de idade, se entrar gente mais habilitada que eu no futuro sabe o que farei? Irei me habilitar mais também, velhos são os trapos.
O caminho terá de passar por valorizar os profissionais que se vão habilitando e ganha a carreira. Nesta ou noutra carreira qualquer.
Confundem a idade com as habilitações frequentemente, porque dá jeito.
Mas não se trata disso.

De Anónimo a 29.08.2024 às 19:29

Pode começar por se habilitar com um curso básico e intensivo de Português...

De Anónimo a 29.08.2024 às 19:41

Poe acaso sabem a diferença entre habilitações e qualificações?
Há muita gente com habilitação superior mas sem qualificação especifica. E também muita gente qualificada para determinada função sem nenhuma habilitação superior, depende de áreas e funções exercidas.

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