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Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 11 ANOS de publicações DIÁRIAS especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
No final do ano passado e início deste ano, os Oficiais de Justiça viram publicados em Diário da República diversos tipos de louvores públicos dirigidos a diferentes Oficiais de Justiça, especialmente oriundos dos órgãos de gestão das comarcas que, por essa altura, cessaram as comissões de serviço.
No dia 23FEV, em comentário anónimo ao artigo desse dia aqui publicado, um leitor do Algarve comentava assim:
«Para quando um artigo sobre a quantidade de louvores atribuídos no último semestre? E analisar a razão da distribuição desses louvores? Urgente apreciar se os louvores são pela competência ou "lambebotismo".»
Ora, à questão do “para quando”, respondemos que é para hoje e quanto à questão do “lambebotismo”, impõe-se a seguinte explicação:
É frequente este tipo de apreciação entre Oficiais de Justiça, tão frequente que vêm corroendo as relações de camaradagem entre todos, ao criar fossos e afastamentos por opiniões tão vincadas.
Apelidar de “graxismo” ou “lambebotismo” ou seja lá o que for, o desempenho a atuação de uns e de outros, seja pelo motivo que for, constitui um grave erro que vem destruindo a camaradagem antes existente.
Apesar das opiniões nascerem do contexto atual desta insustentável situação de falta de mobilidade na carreira e do nervosismo e da desilusão generalizada, tal estado de espírito não deve conduzir à autodestruição dos próprios.
Atentemos bem no seguinte: o facto da carreira de Oficial de Justiça servir para tudo e mais alguma coisa, seja para o desempenho de funções nos tribunais e nos serviços do Ministério Público, seja nas mais diversas entidades e diferentes comissões de serviço, sendo sempre escolhidos para tais funções, tantas vezes correspondentes a técnicos superiores, com ou sem cursos superiores, sempre se apreciando as qualidades e as multifacetadas valências, tudo isso não pode ser interpretado como algo negativo, porque o não é, bem pelo contrário, constitui uma mais-valia para a carreira.
Todas as funções desempenhadas por Oficiais de Justiça acabam por ser muito bem exercidas e são frequentemente objeto de apreciações e manifestações públicas na forma de louvores, porque tais avaliações e louvores são merecidos e porque, de facto, as funções foram executadas com a qualidade pretendida.
Esta mais-valia e esta polivalência não pode estar constantemente a ser posta em causa por alguns prejudicando todos.
É urgente assinalar todas essas situações de realce, compilá-las mesmo, para que sejam levadas às negociações a que “habemos de ir algum dia”, como diz o fado, para que se comprove que os Oficiais de Justiça não só constituem uma mão-de-obra extremamente capacitada como o seu desempenho é constantemente valorizado muito positivamente.
Todos estes excelentes profissionais, constituem uma classe muito digna, plena de esforçados trabalhadores que, em todas as áreas em que têm intervenção, produzem um trabalho ímpar que por todos os que tenham um pingo de lucidez acaba por ser bastante apreciado.
É lógico que no Diário da República se leiam sucessivas publicações de louvores a Oficiais de Justiça que, desempenhem lá as funções que desempenharem, estão a contribuir para enaltecer a carreira com uma contribuição de facto; real.
Claro que há exceções mas, como bem se sabe, são precisamente as exceções que acabam a confirmar a regra e esta regra é clara: a maioria dos Oficiais de Justiça exerce as suas funções com grande mérito.
O Diário da República precisaria de mil páginas para louvar os Oficiais de Justiça, porque os poucos que ali vão saindo ao longo do tempo, são um bom exemplo mas são isso mesmo: ainda poucos.
Convençamo-nos: não há lambebotismo ou graxismo, há colegas com atuações diferenciadas que contribuem para comprovar a grandeza da carreira. Aplaudamos antes, deixando de prejudicar o coletivo já tão dividido pelas injustiças de uma administração governativa que, graças a tal prejuízo e divisão, vem apenas lucrando e conseguindo eternizar e mesmo aumentar as injustiças que sobrecarregam a carreira.
Comentários destrutivos da carreira, como o aqui dado como exemplo, constituem um doce alimento da administração governamental.
Muito simples.Quem ganhar as eleições deve formar ...
Fica-lhe bem considerar-se incluído.
Não sei porque não o li. Era sobre o A.Vent. do Ch...
o senhor está mesmo desmesuradamente sensível e os...
Muito triste, sim, mas não é só um que assim se ex...
O comentário em questão injuriava duas pessoas con...
Dizer que um colega se expressa como um porco é si...
A realidade é muito simples, deixe-se de lamúrias ...
Peço desculpa mas não cheguei a visualizar o comen...
"...preferindo expressar-se como porcos...". A sua...
Não teve direito a lápis azul, porque o lápis azul...
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e não é que o comentário das "09:01" teve direito ...
Mas na dita classe normal contentava-se com os 10%...
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Se isso for verdade, tenho apenas uma palavra:GANA...
" Portanto, no mundo da justiça, temos agora na AS...
Tem a greve da parte da tarde, ainda quer mais gre...
O que significa para si o colapso?
Ora ai está!Tudo sempre para os mesmos.perderam a ...
Verdade
Verdadinhatriste realidade mesmo