Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Bem-vindo/a ao DIÁRIO DIGITAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE PORTUGAL publicação periódica independente com 8 anos de publicações diárias especialmente dirigidas aos Oficiais de Justiça
No final do ano passado e início deste ano, os Oficiais de Justiça viram publicados em Diário da República diversos tipos de louvores públicos dirigidos a diferentes Oficiais de Justiça, especialmente oriundos dos órgãos de gestão das comarcas que, por essa altura, cessaram as comissões de serviço.
No dia 23FEV, em comentário anónimo ao artigo desse dia aqui publicado, um leitor do Algarve comentava assim:
«Para quando um artigo sobre a quantidade de louvores atribuídos no último semestre? E analisar a razão da distribuição desses louvores? Urgente apreciar se os louvores são pela competência ou "lambebotismo".»
Ora, à questão do “para quando”, respondemos que é para hoje e quanto à questão do “lambebotismo”, impõe-se a seguinte explicação:
É frequente este tipo de apreciação entre Oficiais de Justiça, tão frequente que vêm corroendo as relações de camaradagem entre todos, ao criar fossos e afastamentos por opiniões tão vincadas.
Apelidar de “graxismo” ou “lambebotismo” ou seja lá o que for, o desempenho a atuação de uns e de outros, seja pelo motivo que for, constitui um grave erro que vem destruindo a camaradagem antes existente.
Apesar das opiniões nascerem do contexto atual desta insustentável situação de falta de mobilidade na carreira e do nervosismo e da desilusão generalizada, tal estado de espírito não deve conduzir à autodestruição dos próprios.
Atentemos bem no seguinte: o facto da carreira de Oficial de Justiça servir para tudo e mais alguma coisa, seja para o desempenho de funções nos tribunais e nos serviços do Ministério Público, seja nas mais diversas entidades e diferentes comissões de serviço, sendo sempre escolhidos para tais funções, tantas vezes correspondentes a técnicos superiores, com ou sem cursos superiores, sempre se apreciando as qualidades e as multifacetadas valências, tudo isso não pode ser interpretado como algo negativo, porque o não é, bem pelo contrário, constitui uma mais-valia para a carreira.
Todas as funções desempenhadas por Oficiais de Justiça acabam por ser muito bem exercidas e são frequentemente objeto de apreciações e manifestações públicas na forma de louvores, porque tais avaliações e louvores são merecidos e porque, de facto, as funções foram executadas com a qualidade pretendida.
Esta mais-valia e esta polivalência não pode estar constantemente a ser posta em causa por alguns prejudicando todos.
É urgente assinalar todas essas situações de realce, compilá-las mesmo, para que sejam levadas às negociações a que “habemos de ir algum dia”, como diz o fado, para que se comprove que os Oficiais de Justiça não só constituem uma mão-de-obra extremamente capacitada como o seu desempenho é constantemente valorizado muito positivamente.
Todos estes excelentes profissionais, constituem uma classe muito digna, plena de esforçados trabalhadores que, em todas as áreas em que têm intervenção, produzem um trabalho ímpar que por todos os que tenham um pingo de lucidez acaba por ser bastante apreciado.
É lógico que no Diário da República se leiam sucessivas publicações de louvores a Oficiais de Justiça que, desempenhem lá as funções que desempenharem, estão a contribuir para enaltecer a carreira com uma contribuição de facto; real.
Claro que há exceções mas, como bem se sabe, são precisamente as exceções que acabam a confirmar a regra e esta regra é clara: a maioria dos Oficiais de Justiça exerce as suas funções com grande mérito.
O Diário da República precisaria de mil páginas para louvar os Oficiais de Justiça, porque os poucos que ali vão saindo ao longo do tempo, são um bom exemplo mas são isso mesmo: ainda poucos.
Convençamo-nos: não há lambebotismo ou graxismo, há colegas com atuações diferenciadas que contribuem para comprovar a grandeza da carreira. Aplaudamos antes, deixando de prejudicar o coletivo já tão dividido pelas injustiças de uma administração governativa que, graças a tal prejuízo e divisão, vem apenas lucrando e conseguindo eternizar e mesmo aumentar as injustiças que sobrecarregam a carreira.
Comentários destrutivos da carreira, como o aqui dado como exemplo, constituem um doce alimento da administração governamental.
Muito bem.Acrescento a ideia de os plenários se re...
Boa tarde a todos os colegas e, em especial, para ...
Exatamente. Desde que estou nos tribunais que esta...
Claro que a questão sempre se colocou, ou foi só a...
Nem mais.
Greves parciais e aleatórias!
Muito bem descrito o que resultaria à séria como e...
Até parece que os OJ nada perderam até hoje. Tudo ...
Um outdoors em frente do parlamento com três frase...
Juízes fora da lei!!!, os sindicatos que participe...
SOJ, tome medidas contra a ilegalidade aqui descri...
Concordo. No tribunal onde trabalho, um só of. de ...
A questão abordada sempre levantou dúvidas nos tri...
Era tão fácil por a tutela de joelhos, mas não que...
Dever cívico cumprido, consciência tranquila. Meno...
Era previsível. O discurso da escravidão é complet...
Mais uma vez, o esforço e sacrifício dos poucos qu...
Outdoors em frente ao Palácio de Belém, Tribunal C...
Dê uma voltinha pelo Norte do país, durante a susp...
Nunca tal ouvi em imensos anos de greves e de trib...
Parabéns pelo espirito que demonstra, pois se foss...
bem dito! porque não fazem sessões de esclarecimen...
Inspecção"Com efeito, o Conselho de Oficiais de Ju...
Sou do tempo, em que ainda era sindicalizado, que ...
Esqueci-me de referir: teremos o estatuto que mere...